Os seis acusados de participar de uma chacina em Porto Seguro foram condenados a penas que, juntas, somam 1.237 anos de prisão.
Um dos maiores massacres recentes da cidade de Porto Seguro, que deixou oito jovens mortos, ocorreu em 5 de fevereiro de 2017, no bairro Porto Alegre II.
As vítimas participavam de uma festa em uma casa, quando bandidos fortemente armados chegaram ao local em uma caminhonete. O grupo usava também roupas de camuflagem e coletes à prova de bala.
Os sobreviventes, inclusive algumas mulheres, declararam que a tragédia só não foi maior porque a quadrilha ficou sem munição. Entre os mortos, havia quatro filhos de policiais e um cabo da Aeronáutica.
Carro usado pelos bandidos foi abandonado |
Os condenados a penas que variam de 195 e 248 anos fazem parte, segundo o Ministério Público (MP), da facção criminosa MPA - Mercado do Povo Atitude.
De acordo com a denúncia do MP, os autores da chacina acreditavam que as pessoas que participavam da festa eram de uma facção rival.
"A fim de garantir o domínio do crime na área do MPA, os líderes da facção autorizaram o massacre", diz o MP na denúncia. As vítimas, conforme constatou a polícia, não tinham envolvimento com crimes.
Vítima participavam de festa em uma casa |
Na sentença, o juiz André Marcelo Strogenski, da 1ª Vara Criminal da comarca de Porto Seguro, diz que as sentenças serão cumpridas, excecionalmente, no presídio de Teixeira de Freitas, pois os condenados pertencem a uma facção rival da que domina o presídio de Eunápolis.
PENAS
- Antônio José dos Reis, condenado a 248 anos;
- Isnaldo Silva Santos, condenado por 195 anos;
- Rafael Miranda Nascimento, condenado a 195 anos;
- Ueber Souza dos Santos, condenado a 195 anos
- Jackson Araujo Nascimento, condenado a 202 anos;
- Walas Silva dos Santos, condenado a 202 anos.
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