Quando revelou, em setembro, que o ministro Paulo Guedes, da Economia, havia proibido sua equipe de falar com ele, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que sua interlocução no governo dali para frente seria apenas com o ministro da Secretaria de Governo (Segov), general Luiz Eduardo Ramos.
Essa crise passou e Maia fez as pazes com Guedes, mas voltou a se indispor com um ministro para defender Ramos na manhã deste sábado (24/10).
“O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”, disparou Maia em postagem no Twitter.
O ministro do Meio Ambiente chamou, na noite dessa quinta-feira (22/10), o ministro Ramos de “maria fofoca”, acusando-o de vazar reclamações para a imprensa.
O vice-presidente Hamilton Mourão já havia classificado como “péssimo” o comportamento de Salles, mas a fala do ministro já deu força a uma campanha nas redes pela demissão de Ramos.
A ala mais ideológica de bolsonaristas vê no ministro militar um empecilho para a imposição de uma agenda conservadora mais agressiva pelo governo. Esse grupo tem como padrinhos dois dos filhos do presidente da República: o vereador Carlos e o deputado federal Eduardo, além do guru Olavo de Carvalho, um grande crítico dos militares do governo.
Veja a postagem de Maia:
Diálogo com Bolsonaro
Duro com o ministro do Meio Ambiente, Rodrigo Maia tem sido mais suave na relação com o presidente Jair Bolsonaro. Nesta sexta (23/10), apesar de ter feito uma visita a um inimigo do presidente, o governador paulista João Doria (PSDB), Maia defendeu que a crise da vacina chinesa seja resolvida no “bom diálogo” com Bolsonaro.
fonte:Site Metrópoles - 24/10/2020 11h:26min.
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