Foto: Reprodução/Interface Comunicação
Um estudo feito pela entidade internacional Artigo 19 constatou que o Brasil sofre a maior queda do mundo na avaliação da liberdade de expressão e passa a ser qualificado dentro do grupo de países onde existe “restrição” para esse direito.
De acordo com o levantamento, atualmente, 3,9 milhões de pessoas no mundo vivem sob crise de liberdade de expressão. Na prática, segundo o estudo, mais da metade da população mundial vive em um país onde a condição de ser livre para se expressar para ume estado de crise. A avaliação é de que este é o pior cenário dos últimos 20 anos.
Reportagem publicada pelo UOL afirma que a queda foi puxada por restrições crescentes em países com grandes populações, como a China, Índia, Turquia, Rússia, Bangladesh e Irã, e por retrocessos e quedas alarmantes em países como o Brasil, Estados Unidos, Hungria e Tanzânia.
Em 2009 o Brasil somava 89 pontos em uma escala de zero a 100 no que se refere ao tema. Em 2020, o país somou apenas 46 pontos, ocupando a 94ª posição, entre 161 países avaliados.
A queda de 43 pontos do Brasil foi a mais significativa do mundo, seguido pela Índia, Nicarágua e Ucrânia. De acordo com o informe, a deterioração já começou a ocorreu ao longo da década, mas foi "acelerada com a chegada de Jair Bolsonaro ao poder no início de 2019”.
O ranking é dividido em cinco categorias para pedir a garantia da liberdade de expressão em cinco categorias. Países que pontuam entre 0 e 19 são classificados como "em crise". Aqueles com uma taxa entre 20 e 39 pontos são definidos como países com "com alta restrição”. O segmento seguinte é onde o Brasil se encontra: países com restrição nas garantias desse direito, com uma pontuação de 40 a 59.
De acordo com o estudo, o Brasil está atrás de todos os países da América do Sul, com exceção apenas da Venezuela. Informações do BN.
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