O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que morreu nessa 4ª feira (21.out.2020) por complicações com a covid-19, se mostrava um contumaz crítico do isolamento social.
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil O senador Arolde de Oliveira morreu em 21 de outubro por complicações com a covid-19O senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ), que morreu nessa 4ª feira (21.out.2020) por complicações com a covid-19, se mostrava um contumaz crítico do isolamento social.
Aliado de Jair Bolsonaro, ele aplaudia sempre que o presidente se manifestava em pronunciamentos e redes sociais, mesmo que as falas fossem contrárias ao que defendiam autoridades médicas.
Em 19 de abril, por exemplo, ele escreveu: “Os números do vírus chinês no mundo e no Brasil demonstram a inutilidade do isolamento social. Autoridades, alarmistas por conveniência, destruíram o setor produtivo e criaram milhões de desempregos. O Presidente @jairbolsonaro, isolado pelo STF, estava certo desde o início.”
Em mais 1 exemplo de alinhamento com Bolsonaro no discurso contrário ao isolamento social, o senador endossou a ideia de que o desenvolvimento da covid-19 no Brasil não seria como na Europa. O presidente acusou a mídia de alarmismo ao relatar casos de países europeus, como Itália e Espanha, que contabilizaram grande número de mortos por covid-19.
“Não sejamos idiotas”, escreveu Arolde de Oliveira. “Na Itália o clima está frio, população idosa, elevado número de fumantes. Não é nosso caso. O Brasil não pode parar.”
Em 11 agosto, dia em que o Brasil tinha 103.026 mortes por covid-19 e 3.109.630 de infectados pelo novo coronavírus, Arolde questionou o que chamou de “efeito covidão“.
Assim como Bolsonaro, o senador também defendeu o uso da cloroquina, medicamento que não tem qualquer comprovação científica de eficácia contra a covid-19.
FONTE:PODER 360 22/10/2020
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