REPRODUÇÃO / BANDNEWSRelatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu que uma série de falhas de manutenção causou a queda do helicóptero que provocou a morte do jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro do ano passado, no Rodoanel (SP). O documento foi divulgado nesta quinta-feira (29/10).
Além dos problemas mecânicos, segundo o Cenipa, o piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos, que também morreu no acidente, tomou atitudes consideradas erradas durante a operação do helicóptero. Como exemplo, ele não teria verificado se estavam funcionando perfeitamente instrumentos de bordo. As atitudes do comandante contribuíram para o acidente, indicou a FAB.
O documento aponta uma falha significativa no compressor da aeronave, que não teve troca completa desde 1988. O compressor estava com peças vencidas no momento do acidente, assim como o tubo de distribuição de óleo da aeronave. Segundo o Cenipa, o equipamento “estava com o calendário de troca excedido várias vezes”.
O piloto conseguiu a aprovação técnica pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 9 de agosto de 2017, quando todo o compressor foi trocado. O documento, porém, afirma que 70 dias após essa verificação e aprovação da Anac, Ronaldo Quattruci trocou novamente o sistema compressor, sem que isso tivesse sido marcado nos documentos do helicóptero. A investigação entendeu que “houve ineficiência, por parte do operador (o piloto), quanto da organização de manutenção, no acompanhamento e na execução dos processos de manutenção” do helicóptero.
O acidente
O acidente aconteceu em 11 de fevereiro de 2019. A aeronave que levava Ricardo Boechat fez um pouso de emergência e foi atingida por um caminhão no Rodoanel, na região norte da cidade de São Paulo. Além dele, o piloto Ronaldo Quattrucci, que comandava o voo, também faleceu. Âncora da Band News, ele havia apresentado o seu programa matinal na emissora de rádio antes de embarcar no helicóptero rumo a Campinas. Na cidade do interior paulista, ele participou do evento de uma empresa farmacêutica. Na hora do acidente, ele voltava ao trabalho na capital.
fonte:Metrópoles 30/10/2020
Relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu que uma série de falhas de manutenção causou a queda do helicóptero que provocou a morte do jornalista Ricardo Boechat, em fevereiro do ano passado, no Rodoanel (SP). O documento foi divulgado nesta quinta-feira (29/10).
Além dos problemas mecânicos, segundo o Cenipa, o piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos, que também morreu no acidente, tomou atitudes consideradas erradas durante a operação do helicóptero. Como exemplo, ele não teria verificado se estavam funcionando perfeitamente instrumentos de bordo. As atitudes do comandante contribuíram para o acidente, indicou a FAB.
O documento aponta uma falha significativa no compressor da aeronave, que não teve troca completa desde 1988. O compressor estava com peças vencidas no momento do acidente, assim como o tubo de distribuição de óleo da aeronave. Segundo o Cenipa, o equipamento “estava com o calendário de troca excedido várias vezes”.
O piloto conseguiu a aprovação técnica pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em 9 de agosto de 2017, quando todo o compressor foi trocado. O documento, porém, afirma que 70 dias após essa verificação e aprovação da Anac, Ronaldo Quattruci trocou novamente o sistema compressor, sem que isso tivesse sido marcado nos documentos do helicóptero. A investigação entendeu que “houve ineficiência, por parte do operador (o piloto), quanto da organização de manutenção, no acompanhamento e na execução dos processos de manutenção” do helicóptero.
O acidente
O acidente aconteceu em 11 de fevereiro de 2019. A aeronave que levava Ricardo Boechat fez um pouso de emergência e foi atingida por um caminhão no Rodoanel, na região norte da cidade de São Paulo. Além dele, o piloto Ronaldo Quattrucci, que comandava o voo, também faleceu. Âncora da Band News, ele havia apresentado o seu programa matinal na emissora de rádio antes de embarcar no helicóptero rumo a Campinas. Na cidade do interior paulista, ele participou do evento de uma empresa farmacêutica. Na hora do acidente, ele voltava ao trabalho na capital.
fonte:Metrópoles 30/10/2020
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