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O voto “sim” para se dar uma nova Constituição ao Chile foi aprovado em massa por eleitores neste domingo (25/10). Com mais de 86% das urnas apuradas, 78,20% aprovaram a criação de um novo texto, substituindo o atual, que foi adotado ainda na ditadura de Augusto Pinochet. Enquanto isso, 21,80% votaram pela permanência da Carta atual.
A consulta contou ainda com uma segunda pergunta sobre o modelo para a elaboração da nova Constituição. Neste caso, 79,21% decidiram por uma convenção constituinte exclusiva, com todos os delegados eleitos pelo voto popular.
A outra opção era o modelo misto, com constituintes eleitos e com parlamentares já no exercício de seus mandatos. Essa alternativa recebeu apenas 20,79%, com 64,20% dos votos apurados.
O presidente Sebastián Piñera afirmou, após os primeiros resultados, que “os cidadãos e a democracia triunfaram”.
“Até agora, a Constituição nos dividiu. A partir de hoje, devemos todos colaborar”, disse o presidente em um discurso feito em frente ao Palácio de La Moneda, sede do governo. “Este plebiscito não é o fim, é o começo de um caminho que, juntos, devemos percorrer para chegar a uma nova Constituição para o Chile”, disse o presidente.
Desde a divulgação dos primeiros resultados, o povo compareceu às ruas de Santiago, comemorando o resultado.
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