terça-feira, 7 de dezembro de 2021

'Concentração de renda é um crime para o desenvolvimento de qualquer nação', diz Ciro Gomes


Ciro: 'Concentração de renda é um crime para o desenvolvimento de qualquer nação'

Foto: Adriana Franciosi/Agência RBS | Ciro Gomes

Através das redes sociais, o pré-candidato a presidência da República, Ciro Gomes (PDT) voltou a criticar, nesta terça-feira (7), a desigualdade no Brasil. O pedetista afirmou que a “concentração de renda é um crime para o desenvolvimento de qualquer nação”.

Em sua conta oficial do Twitter, Ciro compartilhou um estudo lançado mundialmente pelo World Inequality Lab (Laboratório das Desigualdades Mundiais), que aponta que a 10% da população ganham mais que quase 60% da renda nacional total.

“O Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo. Os 10% mais ricos ficam com quase 60% de toda riqueza nacional. É a mais clara demonstração de que não basta mudar a retórica e manter a mesma política econômica que beneficia os ricos e explora os mais pobres. A concentração de renda é um crime para o desenvolvimento de qualquer nação. Não bastam apenas políticas de transferência de renda baseadas no consumo. É preciso garantir que o modelo econômico cobre mais de quem tem mais e redistribua melhor a quem tem menos. Décadas de governos que se dizem de esquerda não compreenderam isso e entregaram o país para a maior crise de sua história”, escreveu Ciro.

De acordo com o estudo, divulgado nesta terça-feira (7), a renda média nacional da população adulta, em termos de paridade de poder de compra, é de R$ 43,7 mil, nos cálculos dos autores do estudo. Os 10% mais ricos no Brasil, com renda de 81,9 mil euros (R$ 253,9 mil em PPP), representam 58,6% da renda total do país. O estudo afirma que as estatísticas disponíveis indicam que os 10% mais ricos no Brasil sempre ganharam mais da metade da renda nacional.

Ainda no estudo elaborado pelo Laboratório, é possível observar que o 1% mais rico no Brasil, com uma média de renda de 372 mil euros (quase R$ 1,2 milhão), em paridade de poder de compra, leva mais de um quarto (26,6%) dos ganhos nacionais.

Fonte: Bahia.Ba - 07/12/2021

0 comentários:

Postar um comentário