Atualmente existem três garimpos ilegais na região e que tem trazido danos ao meio ambiente. Além de produzir desmatamento, a ação polui o solo e a água dos rios.
Em entrevista ao G1, a pesquisadora Áurea Ignácio, da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), afirma que a contaminação pode alterar o processo de reprodução dos peixes;
“Contamina a água, contamina o solo, contamina o sedimento, contamina os peixes e quem comer o peixe acaba se contaminando, pode alterar o processo reprodutivo, pode alterar o processo respiratório, são diferentes e bem prejudiciais os efeitos do mercúrio”, explicou a pesquisadora.
Hoje, aproximadamente 180 indígenas da etnia Nambikwara vivem na Terra Indígena Sararé.
Antes dos garimpeiros iniciares as atividades ilegais, a área foi cercada e os acessos bloqueados.
Ao longo desta semana, a Polícia Federal deflagrou uma operação contra os garimpos ilegais na região.
“Tudo que afeta esse meio ambiente, que afeta o rio, a natureza, afeta diretamente o povo indígena que depende dela. Os donos das máquinas vão responder por desmatamento, mineração ilegal e usurpação de bens da união e em alguns casos, também por posse ilegal de arma e organização criminosa”, declarou Edimar Kejejeu, da Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso.
Fonte:Revista Fórum - 11/12/2021 Com adaptações e G1
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