
O ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL), Abraham Weintraub disse, em entrevista ao podcast Inteligência Lta, que o presidente sabia antecipadamente que o ex-assessor Fabrício Queiroz seria alvo da Operação Furna da Onça, que afetou o filho dele Flávio Bolsonaro (Republicanos).
“Vou contar uma coisa aqui que acho que nunca contei em público. Eu estava no governo de transição, em novembro, e fui chamado para uma sala com pouca gente. [Bolsonaro] Juntou uma mesa comprida e falou: Ó, o seguinte. Está para aparecer uma acusação, que está pegando esse cara aqui (apontou para o Flávio). O governo não tem nada a ver com ele. Se ele cometeu alguma coisa errada, ele que vai pagar por isso”, relatou Weintraub.
Segundo ele, também estavam na sala Onyx Lorenzoni, Alberto Santos Cruz, Gustavo Bebianno e outros futuros ministros.
Em 2020, o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, disse ao jornal “Folha de S. Paulo” que um delegado da Polícia Federal antecipou ao filho do presidente – antes do segundo turno da eleição de 2018 – que Queiroz seria alvo da operação.
Ainda de acordo com Marinho, a PF segurou a ação para depois da eleição “porque isso poderia atrapalhar o resultado”.
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