Justiceiros de Copacabana vão às ruas para combater violência na região foto:reprodução/
Na esteira da escalada da violência em Copacabana nas últimas semanas, grupos de autodenominados "justiceiros" têm ressurgido para enfrentar os ladrões no Rio de Janeiro.
Como ocorreu em 2015, os participantes desses grupos, coordenados por meio de aplicativos de mensagens, se organizam em patrulhas para "caçar" os responsáveis pelos roubos na região.
Equipados com pedaços de pau, tacos de beisebol e até soco-inglês, acompanhados por homens armados, um contingente composto majoritariamente por praticantes de jiu-jitsu e outros autodenominados "bad boys" tomou a decisão de agir de maneira independente.
Em prints de mensagens divulgadas nas redes, um participante do movimento expressou que tinha a ideia de "deixar esses vermes pelados na pista, amarrar no poste de exemplo" e passar uma fita "igual múmia". Outro responde que a ação seria "perder muito tempo", e que o objetivo seria "arrebentar e sair".
A motivação teria sido o espancamento de Marcelo Rubim Bechimol, de 67 anos, no último sábado (2), após tentar socorrer uma mulher atacada pelos assaltantes. Segundo mensagens e vídeos divulgados nas redes sociais, as "rondas" já estão em andamento.
O grupo declara que a intenção é "patrulhar" as ruas, visando o confronto físico com os criminosos, além de ser uma medida para enviar mensagem de que a comunidade não vai tolerar a violência de forma impune.
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