Foto:reprodução
A paranoia de Carlos Bolsonaro não se restringia a seu celular. Mesmo quando o pai era presidente da República, o vereador do Rio de Janeiro costumava dormir na casa de um amigo policial em Brasília.
O filho “02” de Jair Bolsonaro evitava pernoitar no Palácio da Alvorada, onde o pai morava, por conta da relação difícil com a madrasta, a agora ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Carlos também não gostava de dormir no apartamento que comprou na capital federal em 2020. Após a imprensa divulgar a compra, inclusive, o vereador decidiu alugar o imóvel.
Toda a paranoia, segundo aliados, estava relacionada ao temor do vereador de ser monitorado ou de sofrer algum tipo de ação da Polícia Federal determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar do medo, Carlos passou incólume de operações da PF durante todo o mandato do pai. A primeira grande ação só ocorreu na segunda-feira (29/1), quando teve seus endereços alvos de buscas.
Autorizadas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, as buscas estão relacionadas ao caso da “Abin paralela”, estrutura que teria sido montada na agência para monitorar autoridades e adversários do clã Bolsonaro.
Fonte: Igor Gadelha/Metrópoles - 30/01/2024
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