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Investigação conduzida pela Polícia Federal sobre a corrupção eleitoral e a compra de votos em Boa Vista, Roraima, revelou que suspeitos ligados ao vereador e presidente da Câmara Municipal, Genilson Costa (Republicanos), montaram um grupo no WhatsApp para coordenar as atividades criminosas.
O grupo “Os Top 100”, criado por Michelle Parnaíba de Souza — esposa de Ricardo Loureto de Oliveira, responsável pela prestação de contas de Genilson Costa, era usado por Michelle e outros integrantes para discutir, de forma aberta, a contabilidade da compra de votos e a distribuição de dinheiro para eleitores em troca de seus votos.
A Operação Martellus foi deflagrada em 18 de dezembro do ano passado. Reeleito vereador com 3.744 votos, ocupando o terceiro lugar na votação, Genilson Costa já havia sido preso anteriormente, durante uma outra ação da PF, que apreendeu dinheiro e evidências de corrupção.
A Polícia Federal monitorou intensamente as conversas no grupo, reunindo provas que indicavam uma organização estruturada com a intenção de manipular o resultado das eleições. O valor destinado à compra de votos pode ultrapassar R$ 1 milhão, com pagamentos entre R$ 100 e R$ 150 por eleitor.
Além de Michelle, o grupo também contava com a participação de agentes públicos e até mesmo um oficial da Polícia Militar de Roraima, que auxiliava o vereador em manter a operação em segredo e informava sobre investigações policiais em andamento.
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