quarta-feira, 3 de março de 2010

Bahia: Cartola do Flamengo acusado de Pedofilia agia no interior

O diretor de arrecadação do Flamengo, Flávio Pereira, acusado de abusar sexualmente de um garoto de cerca de 10 anos que fazia testes na escolinha de futebol da Gávea, teria agido também na Bahia. O dirigente, que foi afastado preventivamente, teria montado um Flamengo fantasma no município de Adustina, a 359 km de Salvador. Escolinhas, peneiras, viagens e sedes reconhecidas pela população como oficiais não existiam para o clube. Os moradores da cidade, em entrevista ao Jornal Extra, afirmaram que o carioca aparecia a cada dois meses para distribuir presentes, organizar eventos e levar as crianças ao Rio, seja para fazer testes ou simplesmente passear na cidade. "A casa dele aqui é conhecida como 'Casa do Flamengo', e tem videogames, brinquedos para crianças, piscina", conta o empresário de jogadores Álvaro Castro, de Itabuna. Ele acrescenta ainda que o dirigente rubro-negro investia também em outras áreas, e montou, ainda em Adustina, um curso de violão. "Ele dá o instrumento para as crianças e ainda paga R$ 100 por mês para elas", explica. O presidente da Câmara de Vereadores, Gilberto Soldado (PP), revela que após a denúncia tomar as capas dos jornais no Rio, todas as referências do Flamengo na cidade foram removidas. Os vereadores estudam a possibilidade de instalar uma Comissão de Inquérito (CEI) para investigar o caso. Os edis consideram a possibildiade de retirar a honraria de cidadão de Adustina, concedido ao dirigente. A atuação de Pereira não se restringia à cidade. Sua influência na região abrangeria também Cicero Dantas, Fátima, Antas, Ribeira do Pombal e Cipó. Com informações do Jornal Extra e do site Jusbrasil.


Fonte:Bahianotícias
Imagem:Google

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