terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Irecê: Presidente da Embasa diz que acusações do Dep. Joacy Dourado "não procedem"

 
 
Foto: Dep. Joacy Dourado reprodução/google
O presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Abelardo de Oliveira Filho, negou que o governo do Estado tenha feito uma licitação “irresponsável” para a obra da adutora do Rio São Francisco. A crítica foi proferida por um correligionário da gestão estadual, o deputado Joacy Dourado (PT), em entrevista à Rádio 101 News, afiliada da Rede Tudo FM 102,5 em Irecê, no centro-norte baiano (leia aqui e ouça a declaração aqui). Abelardo, que também é filiado ao PT e foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae), garante que as acusações “não procedem”. “Só para fazer uma retrospectiva, a obra foi planejada em três etapas. A primeira está em execução e é prevista para concluir em junho de 2012. O valor é de R$ 75 milhões e tem recursos assegurados do governo e da própria Embasa”, relatou. Segundo ele, a abertura da concorrência pública é “somente para serviço”. A empresa estadual compra o material, “para que ele saia mais barato”, e licita a confecção da obra. A licitação para a segunda etapa, no entanto, terá de ser reaberta.
 
O presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, explicou ao Bahia Notícias que a segunda etapa da obra da adutora do Rio São Francisco – com recursos na ordem de R$ 32 milhões emprestados ao órgão pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) – também foi licitada, embora seja alvo de contestação judicial por uma das concorrentes. “Ela [a licitação] foi feita normalmente, inclusive tinha um vencedor, mas uma das empresas foi inabilitada, entrou com um mandado de segurança e conseguiu uma liminar da Justiça”, elucidou. A outra parte interessada alega ser apta a realizar as obras, mas não teria apresentado os documentos comprobatórios, segundo a instituição responsável pelas águas baianas. Por isso, o edital deve ser reaberto. “Apesar de ser uma empresa que trabalha para a Embasa, ela não apresentou os documentos exigidos no edital, atestando que tinha feito obra similar”, argumentou Abelardo. “Por isso, vamos dispor de agravo de instrumento e reabrir a licitação”, garantiu. A terceira e última etapa, ainda não licitada, terá um valor de R$ 72 milhões, “conseguidos pelo governador junto ao governo federal, aprovado pelo Ministério das Cidades e pela Caixa [Econômica Federal], através da verba do PAC 2 [Plano de Aceleração do Crescimento] e a liberação deve ser aprovada nos próximos dias”. Segundo o administrador da empresa estadual, “a licitação foi perfeita, com todos os recursos assegurados”. “Infelizmente temos que conviver com isso, empresas que ficam insatisfeitas por algum motivo e entram com uma liminar”, lamentou. Questionado sobre os possíveis motivos da reclamação de Joacy Dourado, Abelardo deu de ombros. “Realmente, eu não sei”, concluiu.
 


presidente da Embasa-Foto:reprodução
Fonte:republicado do site Bahia notícias.

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