Um PM passa pelo cordão isolamento na saída da AL ontem(9) Foto: Raul Spinassé/reprodução
O comandante da Polícia Militar (PM), coronel Alfredo Castro,
deu um ultimato nesta sexta-feira (10) para que os PMs retornem ao
trabalho. "A partir de hoje a ausência ao trabalho não vai ser mais
vista como adesão ao movimento grevista. A ausência está sendo vista
como uma falta ao serviço, que, se confirmada, será punida com o rigor
da lei". De acordo com ele, os policiais faltosos podem ter o dia não trabalhado descontado do salário ou até mesmo ser presos em unidade militar.
O coronel afirmou ainda que a greve da corporação, que hoje
completa 11 dias, terminou. Segundo ele, 85% do efetivo já está
trabalhando em toda Bahia. Ele não especificou a situação em Salvador.
As afirmações foram feitas em entrevista coletiva realizada no Quartel dos Aflitos.
Apesar da informação do comandante, a assembleia dos policiais grevistas está mantida para esta tarde, às 16 horas, no Ginásio do Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos. Nesta manhã, não foram vistos manifestantes no local, mas a estratégia do grupo mudou desde que eles desocuparam a Assembleia Legislativa da Bahia nesta quinta. Eles decidiram só se reunir para votar o rumo do movimento.
De acordo com o comandante, mesmo com o retorno dos PMs ao trabalho,
ainda há bairros vulneráveis. "Há dificuldade de policiamento na
Suburbana e Cajazeiras, mas isso não é motivo para que as pessoas tenham
medo de ir para a rua. O policiamento está cada vez mais se
normalizando", disse.
Momo - O comandante, coronel Alfredo Castro, também afirmou que o Carnaval está mantido em Salvador. Segundo ele, 3.200 homens farão a segurança na rua entre policiais de Salvador e das cidades vizinhas. O Exército vai reforçar o efetivo e continua na cidade enquanto a situação não estiver normalizada, de acordo com o comandante.
Momo - O comandante, coronel Alfredo Castro, também afirmou que o Carnaval está mantido em Salvador. Segundo ele, 3.200 homens farão a segurança na rua entre policiais de Salvador e das cidades vizinhas. O Exército vai reforçar o efetivo e continua na cidade enquanto a situação não estiver normalizada, de acordo com o comandante.
0 comentários:
Postar um comentário