foto:reprodução Adriano Machado/Reuters
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta terça-feira, 13, que o Trabalho não perderá o status de ministério, mas será fundido com outra pasta, que ainda não foi definida. “Será Ministério ‘disso’, ‘disso’ e Trabalho”, exemplificou. “Trabalho vai continuar com status de ministério”, acrescentou.
Na visão de Bolsonaro, será como a composição atual do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), com várias áreas em uma única pasta. “Tudo junto.”Ele rejeitou, no entanto, incorporar Trabalho ao futuro superministério da Economia que será comandado por Paulo Guedes, por achar que isso o deixaria sobrecarregado. Com a declaração, ele recua da posição anterior, de retirar o status de ministério da pasta, transformando-a em secretaria.
Sobre a nomeação de novos ministros, Bolsonaro afirmou que há tempo para as definições. Nesta terça-feira, passaram pelo Centro Cultural Banco do Brasil, onde está instalado o gabinete de transição, o diretor do Santander Roberto Campos Neto, cotado para o Banco Central, e o embaixador de Seul, Luís Fernando Serra, na mesma situação para o Itamaraty.
Ensino Superior
A gestão do Ensino Superior no Brasil deve continuar sob responsabilidade do Ministério da Educação. A equipe de Bolsonaro estudava transferir a atribuição sobre as universidades federais para o Ministério da Ciência e Tecnologia, que terá como ministro o engenheiro aeronáutico Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.
“A princípio vai ser mantido no Ministério da Educação, mesmo”, disse o presidente eleito a jornalistas ao chegar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde se encontrou com o ministro João Batista Brito Pereira, presidente do TST.
fonte:Veja 13/11/2018 -18:19min. c/adaptações
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