domingo, 2 de junho de 2019

Rio: Uma assessora Flávio Bolsonaro fazia faxina para sobreviver, mesmo com salário de R$7,3 mil na Alerj


[Nove assessores de Flávio Bolsonaro não possuam crachá; um deles fazia faxina para sobreviver com salário de R$7,5 mil]
foto:reprodução

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, empregou nove assessores no período em que era deputado estadual, que não possuíam crachá e moravam distantes da Assembleia Legislativa do Rio. Todos eram parentes da ex-esposa do pai, Bolsonaro. 
Segundo matéria do O Globo, a maioria deles vive em Resende, no Sul do estado do Rio e todos tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrados por decisão do Tribunal de Justiça do Rio. 
Conforme O GLOBO, ao menos quatro deles têm dificuldades para comprovar que, de fato, assessoraram Flávio. Em Resende, o vendedor aposentado José Procópio Valle e Maria José de Siqueira e Silva, pai e tia de Ana Cristina, jamais tiveram crachá funcional da Alerj. Ele ficou lotado cinco anos e ela, nove.
Já a irmã Andrea Siqueira Valle e o primo Francisco Diniz constaram como funcionários por mais de uma década e só há registro de crachá para o ano de 2017. Diniz é o que ficou mais tempo lotado, um total de 14 anos. Durante esse tempo, ele cursou a faculdade de veterinária, em período integral, em Barra Mansa, também no Sul do estado.
Andrea é conhecida por participar de concursos de fisiculturismo. Segundo pessoas que a conheceram na academia em Resende, ela chega a malhar três vezes ao dia. Desde o fim do ano passado, ela mora em Guarapari (ES), onde se sustenta fazendo faxinas, apesar de ter recebido salários de até R$ 7,3 mil por pelo menos quatro anos.

fonte:Ag. Brasil 02/06/19 -17h:38min.

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