Os 11 funcionários do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) suspeitos de serem fantasmas receberam um total de R$ 7 milhões, em pagamentos realizados desde 2001. O valor consta de ofício do Ministério Público do Rio de Janeiro que apura o caso e foi revelado pela Globo Neews.
Segundo relato da emissora, o maior valor foi pago a Guilherme Hudson, que recebeu quase R$ 1,5 milhão em 10 anos. O MP apura em que horário ele cumpria as obrigações no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro, já que gastava cinco horas diárias para levar a esposa a outra cidade.
Dos 11 servidores investigados, cinco constam na lista de controle de entrega de crachá fornecida pela Câmara ao Ministério Público.
Em depoimento, Hudson disse que sua função era de assessoria jurídica e fazia análise da constitucionalidade de projetos de lei apresentados.A estudante Ananda Hudson, que Guilherme Hudson levava todos os dias para faculdade, também fez parte do gabinete de Carlos Bolsonaro.
Os salários dela somaram mais de R$ 117 mil em um ano e cinco meses. O advogado Jeferson Gomes, que defende Guilherme e Ananda, afirmou ao G1 que os esclaricimentos foram prestados ao MP.
fonte:Bahia.Ba -04/09/2020
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