sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Rio: Secretário de Educação do Rio é preso; Cristiane Brasil é procurada

 O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes; ele é 1 dos alvos de operação do MP-RJ e da Polícia Civil

foto:reprodução

O secretário estadual de Educação do Rio de Janeiro, Pedro Fernandes (PSC), foi preso na manhã desta 6ª feira (11.set.2020). Diagnosticado com covid-19, ele cumprirá prisão domiciliar.

A ação faz parte da 2ª fase da operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do Estado e na Prefeitura do Rio de Janeiro.

Segundo o o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), Fernandes foi preso por ações durante sua gestão na Secretaria Estadual de Tecnologia e Desenvolvimento Social, cargo que ocupava antes de assumir a Educação, a convite de Wilson Witzel.

Alvo da investigação, a Fundação Estadual Leão XIII era vinculada à secretaria da Educação.

A ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), filha de do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, também é alvo da operação. De acordo com o G1, há mandado de prisão contra ela.

Cristiane Brasil a 3ª pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro alvo de operações na semana. Na 3ª feira (8.set.2020), Eduardo Paes (DEM) foi alvo de 1 mandado de busca e apreensão. Na 5ª (10.set.2020), mandados de busca e apreensão foram expedidos na casa de Marcelo Crivella (Republicanos), e no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura.

Foram presos até o momento:

  • Pedro Fernandes, secretário estadual e ex-presidente da Fundação Leão XIII;
  • Flavio Salomão Chadud, empresário;
  • Mario Jamil Chadud, ex-delegado e pai de Flavio;
  • João Marcos Borges Mattos, ex-diretor de administração financeira da Fundação Leão XIII.

Operação Catarata

Na 1ª etapa da operação Catarata, em julho de 2019, a Polícia Civil e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) prenderam 7 pessoas suspeitas de fraudar licitações da Fundação Estadual Leão XIII, da qual Pedro Fernandes foi presidente.

Os contratos sob investigação, firmados entre 2013 e 2018, custaram quase R$ 120 milhões aos cofres públicos. O MP-RJ afirma que sobre os serviços contratados eram cobradas vantagens indevidas.

fonte: MSN -Catraca Livre - 11/09/2020

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