Enquanto o ex-presidente Lula encontra o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, na Europa, Jair Bolsonaro (Sem partido) chegou ao Catar nesta quarta-feira (17) sem nenhum compromisso oficial na agenda presidencial e aceitou o convite da Harley Davidson, montadora de motos de luxo, para participar de uma motociata pelas ruas da capital Doha.
“Fui convidado. Grupo da Harley Davidson. A programação é por conta deles. Eu vou”, anunciou nesta terça-feira (16) ainda no Bahrein aos jornalistas que acompanham a viagem ao Oriente Médio e foram impedidos de entrar no Catar.
Em Doha, Bolsonaro divulgou vídeo do passeio de moto. “Motociclistas do Brasil, estou no Catar. Fui convidado a dar um passeio de moto aqui na capital. Vou dar um passeio, de 30, 40 minutos. Aquilo que foi plantado no Brasil pelos motociclistas está pegando, vai pegar no mundo todo”, disse Bolsonaro antes de subir na Harley Davidson.
Jornalistas foram barrados
Uma repentina mudança nas regras de restrição sanitária por causa da Covid-19, imposta pelo governo do Catar, impediu que jornalistas brasileiros entrassem no país para fazer a cobertura da viagem de Bolsonaro.
Sem aviso prévio, o governo do Catar editou uma norma que colocou os Emirados Árabes Unidos na lista vermelha de restrições.
Segundo a norma, pessoas que estiveram nos Emirados nos últimos 10 dias não podem entrar no Catar, a não ser que sigam uma série de determinações, como cumprir uma quarentena de dois dias em um hotel credenciado junto ao governo.
Bolsonaro, que não tomou vacina contra a Covid-19, se enquadra na medida, mas teve sua entrada liberada ao país e seguiu direto para o passeio de motocicleta nas ruas de Doha.
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