Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (4), cerca de 800 professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve da categoria por tempo indeterminado. A presidente do Sindicato dos Professores (APLB- Feira), Marlede Oliveira, disse em entrevista ao Acorda Cidade que ainda não houve um diálogo sobre a pauta de reivindicações e diante dos fatos de quinta e sexta-feira passadas, de agressões e confusão que ocorreram na prefeitura, a APLB vai ao Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho registrar ocorrência principalmente contra ação da Guarda Municipal.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Marlede considerou toda a ação como truculenta e avaliou que nunca na cidade houve violência parecida contra os professores. Segundo ela, a APLB repudia todos os atos de agressão e violentos e tem recebido apoio de diversas outras entidades sindicais.
Ela informou que cerca de dez profesores foram agredidos e ficaram com lesões por todo corpo. A ocorrência registrada hoje, será anexada ao processo que já foi aberto pelos vereadores denunciando as agressões.
“Estamos indo à delegacia para prestar queixa de toda a violência que os professores e os trabalhadores sofreram junto com os vereadores dentro da prefeitura. Utilizaram spray de pimenta e pancadaria. Nós fomos à prefeitura só buscar uma resposta. Não invadimos, fomos à Câmara pedir apoio dos vereadores e formou-se uma comissão de Pedro Américo, Silvio Dias , Fernando Torres e Jhonatas Monteiro. Todos concordaram da gente ir à prefeitura ver se marcava uma audiência com o prefeito. Quando chegamos lá, estavam abertas as portas, porque era horário normal de expediente. Não foi invasão e começou toda aquela truculência que se viu nos diversos vídeos e filmagens”, comentou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Segundo a sindicalista, a greve está mantida e a tarde a categoria irá para a Secretaria de Educação.
“A secretária nos disse que vai ter uma reunião com o prefeito e que tem que dar uma resposta da nossa pauta. As crianças estão sem aula, a greve não vai ser suspensa. Nós temos uma adesão. A categoria está indignada com o que está acontecendo”, concluiu.
Fonte: Com informações dos repórteres Aldo Matos e Ed Santos do Acorda Cidade 04/04/2022
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