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Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 do presidente da República, chegou na tarde desta quinta-feira (7) à sede da Superintendência da Polícia Federal do DF, em Brasília, para prestar depoimento num inquérito no qual é investigado por suspeitas de obter vantagens indevidas e por tráfico de influência junto a empresários de vários setores. Ele estava acompanhado do advogado da família, Frederick Wassef, notório por suas trapalhadas e carteiradas em nome do clã do Planalto, assim como por ter escondido em um de seus escritórios Fabrício Queiroz, apontado como pivô no gerenciamento dos esquemas de rachadinhas que duraram anos nos gabinetes da família Bolsonaro.
Há quatro meses que os investigadores da PF tentam ouvir Jair Renan, mas não conseguem. Ele já foi intimado em dezembro, por meio da sua defesa, mas não compareceu ao depoimento. Os advogados pediram adiamento. Depois disso, a PF enviou o inquérito ao Ministério Público Federal (MPF), que pediu prorrogação de prazo para a conclusão das diligências. Passados quatro meses, a investigação será retomada com o depoimento.
O inquérito aponta que houve associação de Jair Renan com outras pessoas "no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade. O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários"
Bolsonaro Jr Eventos e Mídia
Jair Renan Bolsonaro é suspeito de utilizar a sua empresa de eventos, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
Fonte: Revista Fórum - 07/04/2022
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