quinta-feira, 5 de maio de 2022

Região de Irecê: Ex-prefeito de Ibititá divulga nota e diz que confia na Justiça

 

                                              O ex- prefeito de Ibititá Cafu Barreto foto:reprodução

"Recebi hoje (5) cedo, na minha residência, agentes da PF em uma ação que investiga processos licitatórios, no município de Ibititá, em minha gestão.

O Inquérito, em tramitação desde 2017, apura supostos desvios de recursos dos precatórios do FUNDEF.
Durante a busca e apreensão, foi encontrada uma espingarda, e devido a apreensão da arma, houve detenção em flagrante, para averiguação e esclarecimentos.

A abordagem dos agentes foi tranquila, e assim gostaria de informar que nossa pré-campanha segue firme!

Em tempo, estamos com o apoio irrestrito do nosso partido, amigos e sociedade!

Confiamos irrestritamente na justiça, e acreditamos que após a apuração dos fatos tudo será esclarecido e demonstrado que os processos aconteceram dentro da legalidade".

Entenda o caso

 No período de 2013 a 2020, o Governo Federal repassou vultosos recursos para o Município de Ibititá/BA oriundos do PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar), do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), contratos de repasse, pagamento de parcela dos “precatórios do FUNDEF” (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), bem como recursos destinados ao combate da pandemia de COVID-19.

 As investigações revelaram que a ORCRIM se apropriou de grande parte desses recursos, por meio de licitações fraudulentas, superfaturamento de contratos e lavagem de dinheiro. No período de 2013 a 2016, uma única empresa de construção civil firmou 15 contratos superfaturados com o Município, no valor global de R$ 11 milhões. Essa mesma empresa, no mesmo período, repassou parte significativa desses valores para empresas constituídas em nome de “laranjas” do ex-gestor.

 No que se refere à gestão de 2017 a 2020, o Município fez uso de verbas oriundas dos “precatórios do FUNDEF”, do FUNDEB e do PNATE para contratar irregularmente 3 empresas de um mesmo grupo familiar e ligadas ao antigo gestor municipal. Apurou-se que a ORCRIM lavou os recursos desviados: (i) injetando capital em empresas de fachada controladas pelo ex-gestor, (ii) pagando as despesas pessoais dele e (iii) comprando veículos e imóveis para “laranjas” a ele vinculados.

Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude a licitações, superfaturamento de contratos, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.


Fonte: Correio da Bahia  e Site da PF  em 05/05/2022

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