quarta-feira, 29 de abril de 2015

Curitiba: Confronto entre PM e professores deixa mais de 100 feridos

 Professores e PM entram em confronto em protesto no Paraná
 foto: APP sindicato/reprodução

Um protesto de professores terminou em confronto com a Polícia Militar nesta quarta-feira em Curitiba, no Paraná. Mais de 100 pessoas ficaram feridas, segundo a Guarda Civil da cidade. O conflito teve início por volta das 15 horas, em frente à Assembleia Legislativa, quando deputados estaduais começaram a sessão para votar um projeto de lei que altera a previdência estadual. 

Ao menos 35 pessoas que precisavam de atendimento médico foram encaminhadas a hospitais - a maioria, ao Hospital Cajuru. Os servidores da prefeitura de Curitiba foram liberados em razão do tumulto.Os professores, que estão acampados desde a última segunda-feira no local, teriam tentado romper perímetro de segurança que a PM traçou em torno do prédio. Os policiais reagiram com bombas de gás, balas de borracha e jatos de água. Os manifestantes recuaram, e os PMs passaram a jogar bombas de efeito moral.
O sindicato transmitia o protesto na internet ao alto de um caminhão de som quando o veículo foi rebocado pela polícia. A partir daí, as informações dos representantes dos professores passaram a ser transmitidas apenas pelo Facebook. 

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou pelo Twitter que a prefeitura foi evacuada para atender os feridos, que também recebem os primeiros socorros também no Tribunal de Justiça. Seis escolas que ficam na região suspenderam as aulas. "Parece uma praça de guerra!", escreveu Fruet no Twitter.
A sessão foi interrompida por cerca de dez minutos e retomada mesmo com o barulho de bombas e gritos do lado de fora.

Sobre o projeto - O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33.000 aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência estadual, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.

Fonte:Ag. Brasil

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