![MP denuncia Prisco ao TJ e pede busca e apreensão em endereços do deputado [MP denuncia Prisco ao TJ e pede busca e apreensão em endereços do deputado]](https://www.bocaonews.com.br/fotos/bocao_noticias/195334/IMAGEM_NOTICIA_0.jpg)
Dep. Prisco -foto:reprodução
Ministério Público do estado da Bahia (MP-BA) denunciou o deputado
estadual Marcos Prisco (PPS) ao Tribunal de Justiça da Bahia por suposto
crime de falsidade ideológica. A denúncia também se estende a diretores
e coordenadores da Associação de Policiais, Bombeiros e Familiares do
Estado da Bahia (Aspra).
A denúncia contra Prisco e os dirigentes
da Aspra Fábio da Silva Brito e Paulo Henrique Pereira de Souza foi
protocolada no Judiciário baiano no último dia 2 de janeiro de 2018. No
último dia 6, o MP pediu busca e apreensão e quebra do sigilo telefônico
contra os investigados, mas a juíza plantonista Nartir Dantas Weber
negou os pedidos.
Entre os endereços que seriam alvo da medida, dois
estão em Santo Antônio de Jesus e três em Salvador, sendo um o gabinete
do parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia.
No pedido de
busca e apreensão, o Ministério Público argumentou que diante dos
indícios de peculato equiparado, lavagem de dinheiro e associação
criminosa, tornou-se "imprescindível a colheita de provas para o
oferecimento de nova denúncia".
Ao apreciar os pedidos de busca e
apreensão e quebra de sigilo telefônico, a juíza Nartir Weber disse que
o plantão judiciário de segundo grau destina-se, exclusivamente, ao
exame de matérias urgentes, cuja análise não pôde ser feita durante o
horário forense ordinário ou cuja demora possa resultar em dano
irreparável para a parte. No caso dos pleitos do MP, a magistrada
entendeu que não havia "motivos que justificassem a interposição em sede
de plantão judiciário de segundo grau, considerando que o expediente
regular será retomado na segunda-feira próxima".
Contatado pela
reportagem, Prisco disse que ainda não teve conhecimento da ação. "Toda
minha vida foi de perseguição política, vou tomar pé da situação, mas
acho que isso é mais uma perseguição política", afirmou o legislador.
O caso que resultou na denúncia do MP foi noticiado pelo BNews
em julho de 2016. Na ocasião, conforme relato do policial militar do
Batalhão de Guarda Evaldo Silva Santos, havia “fortes indícios de que
parte do valor arrecadado pela Aspra vem sendo desviado ilegalmente pela
administração da referida associação, tendo se instalado” na entidade
“um esquema fraudulento, arbitrário e ilegal voltado para a lavagem de
dinheiro e sonegação fiscal”.
A denúncia também foi vista com
surpresa pelo policial militar Fábio da Silva Brito, um dos alvos da
ação do MP. "A gente recebeu com surpresa, pois já tínhamos explicado
isso ao Ministério Público. Não fomos citados oficialmente. Conversamos
com os promotores, entregamos as prestações de contas voluntariamente,
entregamos os extratos bancários exatamente para evitar esse desgaste",
contou o PM em conversa com a reportagem.
Brito criticou o que
chamou de "denuncismo barato" do MP. "É essa questão do espetáculo que o
MP busca. Em vez de buscar Justiça, busca mídia", disparou.
fonte:BNews/reprodução
0 comentários:
Postar um comentário