foto:Arquivo AFP
Depois de mais de seis meses da pandemia, já se sabe que o uso de máscaras, boa higiene e distanciamento social são as formas mais eficazes de prevenção contra a covid-19. Mas qual é a melhor maneira de fazer esse distanciamento? Em qual cenário a taxa de contaminação é maior ou menor? Com base em casos assintomáticos, pesquisadores da Universidade de Oxford e do MIT desenvolveram uma tabela que mede o risco de contágio ao considerar fatores como circulação de ar, tamanho da aglomeração e tempo de exposição ao vírus.
Veja a tabela, na versão do site português TVI:
Variáveis
As tabelas apresentadas no estudo têm como variáveis o local (fechado ou aberto), o nível de ocupação (alto ou baixo), atividade, tempo de contato e o uso ou não de máscaras. As estimativas se referem aos casos em que todos os indivíduos presentes estão assintomáticos. O estudo considera que as partículas de ar são emitidas pelos seres humanos em velocidades que variam de acordo com a atividade realizada - como falar, gritar ou cantar. A tosse e o espirro podem levar essas partículas a até 7 ou 8 metros de distância.
O ambiente também influencia na disseminação do vírus. As partículas de ar são dissolvidas mais rapidamente em locais abertos e bem ventilados. O estudo também faz referência ao surto de coronavírus registrado em um coral nos Estados Unidos, quando 32 cantores foram infectados apesar de manterem o distanciamento social durante os ensaios. Os níveis de risco das tabelas não levam em consideração a suscetibilidade à infecção. E reforça que o distanciamento social não é a única forma de prevenção e deve ser combinado com higiene, limpeza e equipamentos de proteção.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo em 16/10/2020
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