domingo, 25 de julho de 2021

Gastos da União para resolver crise da Universal em Angola já passam dos R$ 340 mil

 

                                    foto:Romero Cunha/VPR

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão autorizou a viagem de 17 servidores a Angola, e o custo com passagens e diárias passa de R$ 300 mil.

A portaria, assinada pelo general em 2 de julho, liberou os servidores para acompanharem o vice-presidente na viagem para Luanda, a capital angolana, onde participou da cúpula da Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

No roteiro, Mourão recebeu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a missão de intervir na crise da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) no país, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com os dados do Painel de Viagens, elaborado pelo Ministério da Economia, passagens e diárias relacionadas à missão custaram, até o momento, R$ 340 mil ao governo federal. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os dados ainda não foram integralmente computados.

A intromissão do governo brasileiro na crise gerada pela Universal é vista como uma forma de Bolsonaro agradar o eleitorado evangélico ligado à igreja neopentecostal.

O presidente angolano, João Lourenço, rejeitou sugestão de Mourão de receber delegação parlamentar brasileira ligada à Universal, fundada e liderada pelo bispo Edir Macedo.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola e o Serviço de Investigação Criminal, a polícia federal angolana, acusam integrantes da Iurd de crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa no país. 

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mais de 100 brasileiros já foram deportados do país africano, dos quais são 58 missionários da denominação evangélica e os outros, seus parentes. INFORMAÇÕES DE ATARDEONLINE  EM 25/07/2021.

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