terça-feira, 19 de julho de 2022

TSE rebate Defesa e diz que não ignorou propostas da pasta

Testes das urnas eletrônicas no TSEGustavo Moreno/Metrópoles

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu, em nota, o Ministério da Defesa e garantiu que as três propostas da pasta para o aprimoramento das eleições foram analisadas, mas que algumas não atendem a legislação eleitoral em vigor e outras já existem.

Além disso, a Justiça Eleitoral reafirmou que o código-fonte foi disponibilizado pelo Tribunal durante o Ciclo de Transparência das Eleições, que teve início um ano antes do pleito, em 4 de outubro de 2021.

O código permite a fiscalização das entidades habilitadas para esse fim, e que inclui as Forças Armadas.

Embates

Em meio aos atritos entre o governo federal e o TSE sobre o papel das Forças Armadas nas eleições, o Ministério da Defesa sugeriu a realização de votação paralela em cédulas de papel no dia do pleito, como forma de testar a integridade das urnas.

Além da sugestão de votação paralela, apresentou outras três “recomendações essenciais” dos militares para o pleito de 2022.

A primeira é para realização do teste de integridade nas urnas nas mesmas condições do momento da votação, “na própria seção eleitoral, com uma urna teste com a mesma carga da urna da seção eleitoral”.

O Ministério também orientou a realização de teste público de segurança nas urnas do modelo 2020, além da recomendação de fiscalização e “auditoria independente”.

Para a pasta, não existe “viés político” nas recomendações das Forças Armadas ao TSE.

Fonte: Metropoles - 19/07/2022

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