O Campo Grande não ficou cheio apenas no lado onde ocorrem as comemorações cívicas e os desfiles do 7 de setembro. Desta vez, as ruas que ficam próximas ao Teatro Castro Alves também ficaram lotadas. Isso porque, desde o início da manhã, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares tomaram a região em protesto contra a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o piso salarial aprovado pelo congresso para a categoria.
Sem a suspensão, os enfermeiros teriam remuneração fixa em R$ 4.750. Os récnicos em enfermagem receberiam 70% desse valor e auxiliares de enfermagem e parteiros ganhariam 50%. O piso é uma demanda antiga da categoria que, além de protestar, promete paralisação caso ele continue suspenso.
Uma das líderes da manifestação, a técnica em enfermagem Cristiane Conceição, 40 anos, afirma que a classe têm adesão caso precise promover paralisações. "No próximo dia 9 de setembro vamos fazer uma assembleia, e dela vamos organizar a paralisação. Estamos permanecendo no trabalho pela vida ser humano, que precisa da gente. Porém, nós também precisamos ser acolhidos, estamos cansados e queremos uma valorização", reclama ela, que trabalha há 16 anos na área.
Fonte: Correio da Bahia 07/09/2022
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