terça-feira, 6 de setembro de 2022

STF: Moraes nega pedido para deixar relatoria de inquérito contra Bolsonaro

Alexandre de moraes com a expressão fechada durante a posse no TSE eleiçoes 2022Igo Estrela/Metrópoles

Em documento assinado pela vice-procuradora-geral, Lindôra Maria Araújo, a PGR argumentava que o ministro Luís Roberto Barroso era responsável por outros inquéritos semelhantes. Por isso, seria o único com competência para avaliar o caso.

No entanto, Moraes indeferiu a solicitação e manteve o caso sob sua relatoria. O ministro também determinou que a PGR se manifeste sobre pedido da Polícia Federal para indiciar Bolsonaro por incitação ao crime.

O inquérito que apura a declaração do presidente sobre a vacina da Covid e o risco de contrair HIV foi aberto no fim do ano passado, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, a peNa última quinta-feira (1°/9), após pedido da Polícia Federal, Moraes prorrogou por mais 60 dias o inquérito.

 De acordo com relatório da Polícia Federal, enviado ao STF, a apuração já encontrou indícios de que o chefe do Executivo federal e um de seus auxiliares cometeram crimes durante a transmissão pelas redes sociais do dia 21 de outubro de 2021.dido da CPI da Covid no Senado.

 

 “Outra coisa grave aqui: só vou dar notícia, não vou comentar: ‘Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados […] estão desenvolvendo a síndrome imunodeficiência adquirida muito mais rápido que o previsto’. Recomendo que leiam a matéria. Talvez eu tenha sido o único chefe de Estado do mundo que teve a coragem de colocar a cara a tapa nessa questão”, disse Bolsonaro, ao ler uma suposta notícia, na transmissão ao vivo.

Não há evidências científicas que comprovem a relação. Em dezembro do ano passado, Moraes determinou instauração de inquérito para investigar Bolsonaro por crimes na pandemia, e estabeleceu apuração sobre falsa associação feita pelo mandatário.

Fonte:Metropoles - 06/09/2022

 

 

 

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