foto:reprodução
O barbeiro e empresário Alexandre Freitas de Jesus, 24 anos, que morreu em grave acidente na madrugada desta sexta-feira (9) na Avenida Gal Costa, havia trocado uma moto pelo carro há poucos meses por questões de segurança. É isso que conta o padrasto de Alexandre, o carpinteiro Geovandro da Silva, 52. Ainda abalado com o acidente, ele destacou a preocupação do barbeiro com a proteção no trânsito.
"Há poucos meses ele vendeu
a moto para pegar o carro. Não sei dizer exatamente há quanto tempo, mas
Alexandre trocou moto por carro pela segurança. Era um menino bom, muito
tranquilo e querido por todos. Ainda é difícil acreditar que isso tenha
acontecido com ele", fala Geovandro, sem conseguir segurar as lágrimas.
O barbeiro era morador de
Sussuarana, bairro que fica próximo à avenida do acidente, e deixa uma filha
pequena. A família não soube informar de onde Alexandre voltava às 2h30, quando
acabou perdendo o controle do veículo. Com a batida, o corpo dele foi lançado
para fora do carro. Já a sua namorada, ainda não identificada, permaneceu no
veículo e foi socorrida ao Hospital Geral do Estado (HGE).
Na pista, as marcas de batida
indicam que o veículo se chocou a um guard rail antes de bate de frente em um
poste e o carro cair no córrego central da Avenida Gal Costa, no sentido
BR-324.
Pai da vítima, Alexandre
Fagundes, 42, diz que toda a família está em choque com a situação. "Eu
fiquei sabendo de manhã, logo quando estava saindo para trabalhar e vi na
televisão. Corri para cá desesperado, a nossa cabeça está toda confusa e com
uma sensação horrível. A mãe dele estava aqui desesperada com a situação. A
gente tem que aguentar, mas não sabe como suporta uma dor dessa", afirma
ele.
Há pouco mais de dois anos,
Alexandre havia aberto uma barbearia e uma loja de material esportivo. Ao falar
do comportamento dele, Geovandro destaca o quanto fazia bem a todos. "Era
um cara família, de bom coração e muito dedicado. Abriu a loja, a barbearia e
vivia disso com muito suor. Alexandre era um trabalhador e um batalhador. Além
de bom filho, bom amigo. Vai fazer uma falta que a gente nem consegue imaginar",
completa.
Fonte: Correio da Bahia c/adaptações 09/06/2023
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