A sugestão é para que o ex-presidente deposite valores referentes sobretudo aos presentes que ainda não foram localizados. Entre eles, estaria um relógio Patek Philippe, avaliado em US$ 75 mil (R$ 375 mil).
Na avaliação de auxiliares de Bolsonaro, o depósito judicial seria uma demonstração de que ele não teve a intenção de enriquecimento ilícito e de que “não liga para dinheiro”.
Os recursos depositados ficariam numa conta da Justiça até que o inquérito da venda das joias e de outros presentes oficiais seja concluído e o caso, julgado pelo Judiciário.
O ex-presidente deve insistir na tese de que ficou com os presentes porque os considerou “itens personalíssimos” e que vendeu na boa fé, por acreditar que poderia comercializá-los.
Em avaliação
A sugestão do depósito judicial, porém, ainda está sendo avaliada pelos advogados de Bolsonaro, os quais, como noticiou a coluna, se reuniram com o ex-presidente na segunda-feira (18/9).
A reunião durou mais de três horas e ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo e residência oficial do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Bolsonaro está hospedado no local desde a sexta-feira (15/9), após passar por duas cirurgias em São Paulo no início da semana. A previsão é de que ele retorne a Brasília na terça-feira (19/9). Informações de Igor Gardelha do Metrópoles em 19/09/2023.
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