A morte do influenciador e humorista Rodrigo Amendoim, na noite de sábado (28/10), pegou seus mais de 1,5 milhão de seguidores de surpresa. A notícia do falecimento foi dada por Christian Bell, amigo de “Mendo”, como o rapaz era carinhosamente chamado. Ele tinha apenas 24 anos. A Polícia Militar repassou o caso como suicídio, mas as investigações ainda estão em andamento pela Polícia Civil, que não confirma a causa.
Ao revelar o falecimento, Bell desabafou, aos prantos: “É verdade. Eu não estou brincando. Preciso muito voltar para Salvador. Estou muito mal. Por favor, alguém me ajuda a ir até Salvador”.
De acordo com o G1, Rodrigo de Souza Silva, nome real do jovem, foi encontrado sem vida dentro do apartamento em que morava, na cidade de Lauro de Freitas, Bahia. Os agentes foram ao endereço após receber uma denúncia de disparos de arma de fogo no local.
A Polícia Civil informou, ainda, que “as circunstâncias da morte são apuradas”. Amendoim foi encontrado em cima de uma cama, com uma pistola e um carregador ao lado do corpo.
Antes de morrer, Rodrigo Amendoim tinha 1,5 milhão de seguidores no Instagram, onde compartilhava seu dia a dia e dava conselhos com muito humor, especialmente no campo amoroso. Após o falecimento, o rapaz, que deixou um filho de 9 meses, ganhou mais de 300 mil novos fãs.
Em sua última publicação, feita no dia 10 de outubro, em que aparece sorrindo dentro de uma piscina, Amendoim afirmou: “Estou em paz ✌🏼 A minha alma sorri de felicidade 🕊️”. Nos comentários, os seguidores lamentaram a possibilidade de ele ter tirado a própria vida.
“Uma vez Augusto Cury [escrito] disse a seguinte frase: ‘O suicida na verdade não quer se matar, mas quer matar a sua dor’. Descanse, nego véi 💫🖤”, afirmou um. “O espírito de suicídio no nosso país está tirando a paz de muitos e acabando com a vida de outros, repreendo em nome de Jesus. As pessoas que trazem alegria não deveria ter uma morte assim… Deus nos guarde, Deus proteja a todos…”, assinou outro. “A vida é uma passagem, descansa em paz, amigo, depressão não é brincadeira, procure Deus, ele é o único refúgio ❤️”, aconselhou um terceiro.
Em entrevista recente ao podcast Disse me Disse, da BNewsTV, Amendoim recordou a infância difícil: “Minha irmã me criava, mas eu também trabalhava desde muito jovem, tinha responsabilidades em casa. Com 12 anos, eu saía com uma caixa de geladinho nas costas, com 100 unidades, e tinha que voltar sem nenhuma”.
E seguiu com seu relato: “Fui criado por ela até os 12 ou 13 anos, e eu não era brincadeira. Minha irmã não me aguentou e me deu para meu pai. Fiquei um tempo com ele, e ele também não me aguentou e me colocou para fora. Meu próprio pai me colocou para fora de casa”.
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