foto:reprodução
O dono de um ferro-velho no bairro de Pirajá, Marcelo Batista da Silva, apontado como principal suspeito pelo desaparecimento e morte de dois funcionários, entrou para a lista de procurados pela Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol. O empresário está foragido desde o dia do sumiço dos jovens, em 4 de novembro.
A informação foi dada pelo delegado que acompanha o caso, Nélis Araújo, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo ele, "há indícios concretos de que (Marcelo) está promovendo a destruição de provas essenciais para o deslinde do feito, além de existir risco iminente de evasão para o exterior, o que inviabilizaria por completo a continuidade e a eficácia da investigação".
A lista da Interpol reúne foragidos da Justiça de diversos países e tem, atualmente, 160 brasileiros. Agora, Marcelo Batista pode ser preso por qualquer força policial das 190 nações que fazem parte da entidade internacional.
O empresário é alvo de diversas acusações, como envolvimento com a milícia e tráfico de armas. Ele também é suspeito de ter sido responsável pela morte de outros dois funcionários em 2015, além de utilizar o ferro-velho como fachada para os crimes.
Prisões
O gerente do ferro-velho, conhecido como 'Cabecinha', foi preso no dia 18 de dezembro, mas acabou sendo solto um dia depois, após audiência de custódia. A decisão impôs medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e permanência em sua residência.
A liberação ocorreu após a defesa apresentar um laudo médico que comprova que 'Cabecinha' sofre de hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.
Apesar de ter sido solto, 'Cabecinha' permanece sob investigação pelo desaparecimento dos jovens Paulo Daniel Pereira e Matuzalém Lima, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde ele trabalhava.
Outros suspeitos permanecem sob custódia. O policial militar conhecido como 'Maguila' segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. O caso, que mobiliza as autoridades, segue sob investigação para esclarecer os fatos e localizar as vítimas.
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