quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Candidato de Flávio Bolsonaro para chefia do MP-RJ critica STF e pautas antirracistas nas redes


                                       foto:reprodução

 procurador olavista do Ministério Público do Rio de Janeiro, Marcelo Rocha Monteiro, candidato do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para chefiar o órgão, coleciona diversas publicações nas redes sociais com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ironias e ataques a pautas LGBTQIA+ e antirracistas também são frequentes no perfil do procurador. Em publicação recente, feita no dia 6 de novembro, Marcelo minimizou críticas do movimento negro em relação ao termo “Black Friday”.

Na publicação em questão, o procurador compartilhou uma notícia da Gazeta do Povo que diz que a Defensoria Pública havia noticiado comerciantes sobre o uso do termo racista. “Sem comentários… (em tempo: a Defensoria é pública, e o dinheiro também”, comentou Marcelo.

Em outro ataque a pautas do movimento negro, Marcelo criticou o programa de trainee da Magazine Luiza voltado exclusivamente para pessoas negras. Em uma de suas publicações, ele também critica ações afirmativas de acesso de pessoas negras ao mercado de trabalho, como a não exigência de inglês.

“’Empresa abre programa de treinamento exclusivo para brancos’. Já imaginaram? A Constituição Federal proíbe discriminação por critério racial. Mas tem muita gente disposta a fazer vista grossa diante do racismo – desde que se trate da discriminação ‘certa'”, comentou.

Outro tipo de publicação frequente que aparece no perfil do procurador são ataques ao STF, em especial à proibição de operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

“Ao proibir operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro, o STF invadiu a atribuição de outros poderes e mostrou que o ativismo judicial é um verdadeiro monte de entulho”, escreveu.

Além disso, conforme resgatado na coluna de Guilherme Amado, na revista Época, o procurador também possui um histórico de ofensas às mulheres nas redes.

Em 2018, após o episódio da facada contra Jair Bolsonaro, o procurador respondeu “cretina” e “vagabunda” a duas mulheres que acusaram o então candidato à presidência de “espalhar ódio”.

fonte:Revista Fórum - 26/11/2020

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