A derrota da noite desta quarta-feira fica marcada na história do Cruzeiro. Não por ser uma humilhação, pois não é. Mas os 2 a 1 sofridos para o Estudiantes, no Mineirão, marcam o segundo vice-campeonato do clube na Copa Libertadores - o outro foi em 1977, na final perdida para o também argentino Boca Juniors.No papel de chefe do grupo, o técnico Adilson Batista teve também a responsabilidade de falar em público depois desta grande decepção, não só dos mais de 60 mil torcedores presentes ao estádio, mas de todos que queriam o título do clube.
"Primeiro, eu gostaria de pedir desculpa ao torcedor, à cidade de Belo Horizonte, a qual nós representamos, e ao Brasil. Tinha muita gente torcendo por nós: profissionais, amigos, cruzeirenses espalhados por todo o Brasil e pelo mundo", disse o treinador, abrindo a entrevista coletiva.
Adilson Batista sabe que esta derrota marcará a todos e pretende tirar algo de positivo para que o time reaja. "Posso dizer que os atletas ficaram todos sentidos, chorando, enfim, sentiram muito a derrota, mas que nós vamos reagir e crescer profissionalmente. Eu, como treinador, tenho a obrigação de alertá-los e corrigir muita coisa", continuou.
Mostrando espírito esportivo, o comandante celeste valorizou também o adversário, que foi superior ao Cruzeiro nos dois jogos. "Parabéns ao Estudiantes, que foi inteligente, soube usar da malandragem, um expediente que é importante. De um jogador que, para mim foi uma satisfação ver pessoalmente dentro de campo, porque é muito inteligente taticamente, que é o Verón", elogiou.
fonte:Gazeta Press
Foto:Reuters
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