quarta-feira, 22 de julho de 2020

Caso Naja: Investigadores do DF suspeitam de plano para despistar polícia

Naja no Zoo de Brasília
foto:Ivan Mattos/zoológico de Brasília/reprodução
Desdobramentos da Operação Snake, deflagrada para apurar tráfico de animais exóticos na capital, apontam suposto plano para obstrução de provas, envolvendo amigos e familiares do estudante de medicina veterinária Pedro Krambeck. No início deste mês, o jovem foi picado por uma Naja criada por ele – o que foi a ponta do iceberg de uma investigação comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Metrópoles conseguiu detalhes de fatos já apurados pela PCDF. As diligências apontam para a possível participação de um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal. O envolvimento de outros servidores não é descartado.
Nesta quarta-feira (22/7),conforme revelou o Metrópoles, policiais civis da 14ª DP (Gama) deflagraram a terceira fase da Operação Snake e prenderam, em cumprimento a mandado de prisão temporária, o estudante de medicina veterinária Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro e considerado suspeito de integrar o esquema de práticas de crimes ambientais.
O mandado de prisão foi expedido após representação da autoridade policial, diante de indícios de que o alvo desta fase da operação estaria tentando, desde o início da investigação, obstruir as diligências realizadas pela PCDF. Gabriel Ribeiro teria, inclusive, ocultado as serpentes que pertenciam ao jovem picado pela cobra da espécie Naja kaouthia. Informações do site Metrópoles.

0 comentários:

Postar um comentário