Indiciada pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul baiano, Maqueila Bastos deixou a prisão na tarde desta sexta-feira (22).
A defesa de Maqueila alega que não há provas contundentes que justifiquem a prisão dela, e por este motivo, ela teria sido liberada. O inquérito policial foi concluído pelo delegado Rafael Magalhães e encaminhado à Justiça na última quarta-feira (20). Em seu depoimento, Maqueila afirmou que teve um relacionamento amoroso com a esposa da vítima, Shirley Silva Figueredo, também indiciada pelo crime e que está foragida.
Ainda em depoimento, Maqueila confirmou ao delegado Rafael Magalhães que enviou a mensagem "Se você não me desbloquear, vou contar tudo a Léo", para Shirley. Ao ser perguntada o que seria "contar tudo", ela disse que contaria ao empresário que tinha um relacionamento "íntimo e amoroso" com a amiga.
O laudo da morte do empresário Leandro Troesch apontou que não houve suicídio e ele foi assassinado. A informação foi divulgada na terça-feira (19) pelo delegado Rafael Magalhães. Leandro Troesch foi achado morto em 25 de fevereiro deste ano, em um dos quartos da pousada "Paraíso Perdido", com marca de tiro na cabeça.
Após deixar o presídio, Maqueila concedeu entrevista ao Blog do Valente, e disse que Léo estava "doente e depressivo" e que Shirley é inocente. "Acredito plenamente na inocência de Shirley. Eles eram parceiros, eram amigos, eram sócios, eram marido e mulher. Ele tinha vários motivos para fazer isso porque tinha um tumor, ia voltar para a cadeia. Estava com tornozeleira. Ela própria tentou se matar, o advogado me contou, então não tinha motivo nenhum disso acontecer, e sim ele tinha motivo para fazer isso por tudo que estava passando", disse.
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