A operação começou às 6h em Tanque Novo =Foto:jornal do farol/reproduçãoA Polícia Civil da Bahia prendeu nesta quarta-feira oito pessoas suspeitas de sonegação fiscal e formação de quadrilha em Tanque Novo, a 766 km de Salvador. O grupo seria liderado pelo empresário do ramo atacadista João Neves de Oliveira, 70 anos, e teria provocado um prejuízo anual de R$ 54 milhões ao fisco estadual.
O empresário, que segundo a polícia é pai do prefeito de Tanque Novo, Elson Neves de Oliveira (PTN), foi surpreendido em sua casa junto com a esposa por volta das 6h. Ao perceber a chegada dos agentes oficiais, João Neves teria tentado se livrar de uma pasta com documentos jogando-a por cima do muro. No imóvel, foram apreendidos documentos diversos, notas promissórias e mais de R$ 30 mil em espécie. Os outros seis acusados foram presos em suas respectivas residências, também em Tanque Novo.
Entre as práticas criminosas contra a ordem tributária constatadas em estabelecimentos comerciais de seu grupo estão a utilização de notas fiscais frias; utilização de notas fiscais com numeração paralela à autorizada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz); utilização de empresas de fachada constituídas em nome de "laranjas"; operações comerciais em nome de empresas fictícias; falta de emissão de notas fiscais; e simulação de venda de mercadorias para outros Estados, utilizando empresas de fachada.
Investigada havia três anos, a organização também teria desviado caminhões de postos fiscais, formado e utilizado caixa dois e criado contas correntes bancárias em nome de "laranjas".
Segundo a investigação da polícia, integravam o esquema Judith Alves Carneiro, esposa do empresário; o filho do casal, Laeson Neves de Oliveira; os netos Diogo Carneiro Neves de Oliveira e João Carlos Neves de Oliveira; Eunice de Oliveira Magalhães; o contador Dulcélio Wildson Souza de Santana; e a funcionária de uma das empresas envolvidas, Núbia Angelice Magalhães Carneiro.
Todos os suspeitos foram presos temporariamente em cumprimento a oito mandados de prisão e oito de busca e apreensão expedidos pela juíza Adriana Silveira Brito, da Comarca de Palmas de Monte Alto. Segundo a Polícia Civil, eles estavam detidos no Complexo Policial de Guanambi à disposição da Justiça. Outros três mandados de prisão ainda seriam cumpridos na região, segundo a delegada Débora Freitas, da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública.
A operação foi integrada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), pela Secretaria da Segurança Pública e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, às Relações de Consumo e à Economia Popular (Gaesf) do Ministério Público.
O empresário, que segundo a polícia é pai do prefeito de Tanque Novo, Elson Neves de Oliveira (PTN), foi surpreendido em sua casa junto com a esposa por volta das 6h. Ao perceber a chegada dos agentes oficiais, João Neves teria tentado se livrar de uma pasta com documentos jogando-a por cima do muro. No imóvel, foram apreendidos documentos diversos, notas promissórias e mais de R$ 30 mil em espécie. Os outros seis acusados foram presos em suas respectivas residências, também em Tanque Novo.
Entre as práticas criminosas contra a ordem tributária constatadas em estabelecimentos comerciais de seu grupo estão a utilização de notas fiscais frias; utilização de notas fiscais com numeração paralela à autorizada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz); utilização de empresas de fachada constituídas em nome de "laranjas"; operações comerciais em nome de empresas fictícias; falta de emissão de notas fiscais; e simulação de venda de mercadorias para outros Estados, utilizando empresas de fachada.
Investigada havia três anos, a organização também teria desviado caminhões de postos fiscais, formado e utilizado caixa dois e criado contas correntes bancárias em nome de "laranjas".
Segundo a investigação da polícia, integravam o esquema Judith Alves Carneiro, esposa do empresário; o filho do casal, Laeson Neves de Oliveira; os netos Diogo Carneiro Neves de Oliveira e João Carlos Neves de Oliveira; Eunice de Oliveira Magalhães; o contador Dulcélio Wildson Souza de Santana; e a funcionária de uma das empresas envolvidas, Núbia Angelice Magalhães Carneiro.
Todos os suspeitos foram presos temporariamente em cumprimento a oito mandados de prisão e oito de busca e apreensão expedidos pela juíza Adriana Silveira Brito, da Comarca de Palmas de Monte Alto. Segundo a Polícia Civil, eles estavam detidos no Complexo Policial de Guanambi à disposição da Justiça. Outros três mandados de prisão ainda seriam cumpridos na região, segundo a delegada Débora Freitas, da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública.
A operação foi integrada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), pela Secretaria da Segurança Pública e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, às Relações de Consumo e à Economia Popular (Gaesf) do Ministério Público.
Fonte:portal terra
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