A sócia de Valério, Maragaretti Queiroz também foi presa
O empresário chegou a Salvador no final da tarde -Fotos:Lúcio Távora/reproduçãoO publicitário Marcos Valério não respondeu as perguntas dos promotores e policiais que o interrogaram na tarde desta sexta-feira (2), na sede do Comando de Operações Especiais (COE) da Secretaria de Segurança Pública em Salvador. Avisou que só falaria em juízo.
Por volta das 18h30 ele e outros três presos - os sócios do empresário, Ramon Hollerbach, Francisco Marcos Castilho Santos e Margaretti Maria de Queiroz Freitas - foram conduzidos para o Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana para se submeter a exame de corpo e delito. Depois, foi transferido para a Polinter - Coordenação de Polícia Interestadual, onde ficará preso à disposição da Justiça.
Marcos Valério deve passar pelo menos o fim de semana preso, pois as informações no COE eram que o advogado de Valério só deve dar entrada num pedido de relaxamento de prisão na segunda-feira.
O publicitário desembarcou na capital baiana por volta das 16h desta sexta, vindo de Belo Horizonte, num avião fretado pela polícia. O publicitário foi conduzido para a sede do Comando de Operações Especiais da Polícia (COE), no aeroporto, onde prestou depoimento sobre as acusações de fraudes em registros públicos de imóveis, invetigadas pela "Operação Terra do Nunca".
Indiciado como operador do mensalão, Marcos Valério foi preso nesta sexta, em Minas Gerais, durante a "Operação Terra do Nunca".
Segundo a polícia, ele permanecerá à disposição da Justiça em Salvador, e não no município de Barreiras, oeste baiano, onde o inquérito foi instaurado.
Outras onze pessoas foram detidas na operação. Na Bahia, a ex-tabeliã do cartório de São Desidério, Ana Elizabete Vieira Santos, mãe do piloto de testes da F1, Luiz Razia, está entre os detidos. Procurado pela reportagem de A TARDE, o piloto informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não dará entrevistas.
A lista de presos inclui também o advogado Leonardo Monteiro Leite, o empresário Nilton Santos de Almeida, o agricultor Adroaldo Moreira da Costa, o empresário Raimundo Varques Gonçalves Lima, Adilson Francisco de Jesus, Gilkinson Botelho dos Anjos, João Onivaldo Faccio e Ronaldo da Silva Schitine. Em São Paulo foi detido o empresário Marcus Vinicius Rodrigues de Martins Cardoso.
Na ação, são cumpridos 23 mandados de prisão e busca e apreensão em Minas Gerais e nos municípios baianos de Barreiras, Santa Maria da Vitória e São Desidério.
Fraude - De acordo com o Ministério Público da Bahia, Marcos Valério participava de um esquema de falsificação de documentos públicos, criando matrículas falsas de imóveis inexistentes. Ele tinha o auxílio de advogados e oficiais de cartório de Registro Gerais de Imóveis e de Tabelionato de Notas.
Os documentos fraudados eram utilizados como garantia de dívidas das empresas do publicitário. As fraudes foram descobertas em 2005 e foram abertos dez inquéritos. Na época, a empresa SCAM Propaganda acusou a DNA Propaganda Ltda, de propriedade de Marcos Valério e Francisco Marcos Castilho, de usar imóveis em nome de terceiros como garantias num processo de execução judicial. De acordo com a ação, a DNA Propaganda alegava que era proprietária das fazendas, sendo que os imóveis estavam em nome da empresa Agropecuária Carvic.
Marcos Valério responde a processo no Supremo Tribunal Federal, junto com outros 38 réus, de participação no esquema do mensalão. Ele é acusado de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. Ele nega o crime.
Operação - A ação, que ainda está em andamento, é comandada pelo delegado de São Desidério, Carlos Ferro. O trabalho é articulado com a Polícia Civil e Ministério Público da Bahia e Minas Gerais. Os presos em em São Paulo e Minas Gerais foram encaminhados para Salvador e os demais estão detidos no Complexo Policial de Barreiras.
Por volta das 18h30 ele e outros três presos - os sócios do empresário, Ramon Hollerbach, Francisco Marcos Castilho Santos e Margaretti Maria de Queiroz Freitas - foram conduzidos para o Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana para se submeter a exame de corpo e delito. Depois, foi transferido para a Polinter - Coordenação de Polícia Interestadual, onde ficará preso à disposição da Justiça.
Marcos Valério deve passar pelo menos o fim de semana preso, pois as informações no COE eram que o advogado de Valério só deve dar entrada num pedido de relaxamento de prisão na segunda-feira.
O publicitário desembarcou na capital baiana por volta das 16h desta sexta, vindo de Belo Horizonte, num avião fretado pela polícia. O publicitário foi conduzido para a sede do Comando de Operações Especiais da Polícia (COE), no aeroporto, onde prestou depoimento sobre as acusações de fraudes em registros públicos de imóveis, invetigadas pela "Operação Terra do Nunca".
Indiciado como operador do mensalão, Marcos Valério foi preso nesta sexta, em Minas Gerais, durante a "Operação Terra do Nunca".
Segundo a polícia, ele permanecerá à disposição da Justiça em Salvador, e não no município de Barreiras, oeste baiano, onde o inquérito foi instaurado.
Outras onze pessoas foram detidas na operação. Na Bahia, a ex-tabeliã do cartório de São Desidério, Ana Elizabete Vieira Santos, mãe do piloto de testes da F1, Luiz Razia, está entre os detidos. Procurado pela reportagem de A TARDE, o piloto informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não dará entrevistas.
A lista de presos inclui também o advogado Leonardo Monteiro Leite, o empresário Nilton Santos de Almeida, o agricultor Adroaldo Moreira da Costa, o empresário Raimundo Varques Gonçalves Lima, Adilson Francisco de Jesus, Gilkinson Botelho dos Anjos, João Onivaldo Faccio e Ronaldo da Silva Schitine. Em São Paulo foi detido o empresário Marcus Vinicius Rodrigues de Martins Cardoso.
Na ação, são cumpridos 23 mandados de prisão e busca e apreensão em Minas Gerais e nos municípios baianos de Barreiras, Santa Maria da Vitória e São Desidério.
Fraude - De acordo com o Ministério Público da Bahia, Marcos Valério participava de um esquema de falsificação de documentos públicos, criando matrículas falsas de imóveis inexistentes. Ele tinha o auxílio de advogados e oficiais de cartório de Registro Gerais de Imóveis e de Tabelionato de Notas.
Os documentos fraudados eram utilizados como garantia de dívidas das empresas do publicitário. As fraudes foram descobertas em 2005 e foram abertos dez inquéritos. Na época, a empresa SCAM Propaganda acusou a DNA Propaganda Ltda, de propriedade de Marcos Valério e Francisco Marcos Castilho, de usar imóveis em nome de terceiros como garantias num processo de execução judicial. De acordo com a ação, a DNA Propaganda alegava que era proprietária das fazendas, sendo que os imóveis estavam em nome da empresa Agropecuária Carvic.
Marcos Valério responde a processo no Supremo Tribunal Federal, junto com outros 38 réus, de participação no esquema do mensalão. Ele é acusado de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas. Ele nega o crime.
Operação - A ação, que ainda está em andamento, é comandada pelo delegado de São Desidério, Carlos Ferro. O trabalho é articulado com a Polícia Civil e Ministério Público da Bahia e Minas Gerais. Os presos em em São Paulo e Minas Gerais foram encaminhados para Salvador e os demais estão detidos no Complexo Policial de Barreiras.
Fonte: Da Redação, Biaggio Talento, Valmar Hupsel e Miriam Hermes Sucursal de Barreiras da agência atarde
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