sábado, 4 de abril de 2020

EUA: 'Não queremos outros conseguindo máscaras', diz Trump após críticas de países aliados



Av. em Nova York foto:reprodução
O presidente Donald Trump justificou neste sábado (4) as táticas agressivas usadas pelos EUA para comprar equipamentos médicos que têm sido duramente criticadas por países aliados.
"Precisamos das máscaras. Não queremos outros conseguindo máscaras. É por isso que estamos acionando a Lei de Defesa de Produção. Você pode até chamar de retaliação porque é isso mesmo. É uma retaliação. Se as empresas não derem o que precisamos para o nosso povo, nós seremos muito duros."
A legislação mencionada por Trump autoriza o governo a requisitar bens e serviços de empresas privadas dos EUA durante períodos de emergência.
Ainda neste sábado, o presidente disse aos americanos para se prepararem para um grande aumento nas mortes por coronavírus nos próximos dias, enquanto o país enfrenta o que ele chamou de as duas semanas mais difíceis da pandemia. "Haverá muita morte", disse.
Ele rebateu as críticas de que o governo federal não fez o suficiente para fornecer aos estados os ventiladores que muitos pacientes com com quadros graves da Covid-19 precisam para sobreviver, dizendo que alguns governadores estão pedindo mais máquinas do que precisarão.
"O medo da escassez levou a pedidos desnecessários", disse Trump sobre o pleito que seu governo recebeu para distribuir equipamentos do estoque estratégico nacional.
Os Estados Unidos têm o maior número mundial de casos conhecidos de COVID-19. Mais de 306 mil pessoas foram diagnosticadas no país e mais de 8.300 morreram, segundo um relatório da Reuters.
Os especialistas médicos da Casa Branca prevêem que entre 100 e 240 mil americanos podem morrer na pandemia, mesmo que as ordens de confinamento sejam cumpridas.
"Estamos chegando a um momento que será muito terrível", disse Trump na Casa Branca. "Provavelmente nunca vimos nada parecido com esse tipo de número [de mortes]. Talvez durante a guerra, durante a Primeira Guerra Mundial, a Segunda Guerra Mundial, ou algo assim." 
fonte:(Reuters)

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