terça-feira, 5 de maio de 2020

Brasília: Homem que atacou enfermeiras trabalha para o Ministério de Direitos Humanos

foto:reprodução
Uma das pessoas identificadas como autor das agressões contra enfermeiras que faziam uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília, na última sexta-feira (1º), é funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MDH). Segundo o Uol, Renan da Silva Sena é analista de projetos do setor socioeducativo, mas não aparece nem exerce suas atividades no ministério desde meados de março.
No protesto, cerca de 60 enfermeiros homenageavam colegas de profissão mortos por causa da pandemia do novo coronavírus. Renan estava com uma camisa amarela e com uma bandeira nacional e agrediu com xingamentos e empurrões duas enfermeiras que participavam do ato. Ele ainda cuspiu no rosto de uma estudante de medicina que tentou defender as profissionais de saúde.
Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) afirmou que já “juntou todo o material probatório, identificou os agressores e vai processar cada um deles, pelos atos que praticaram hoje”.
“A ignorância e a violência perpetrada contra a Enfermagem do Distrito Federal, em pleno Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, não ficará impune, será respondida judicialmente, para que não mais se repita”, afirmou o Coren-DF.
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Ainda de acordo com o Uol, Renan foi contratado pela empresa G4F Soluções Corporativas Ltda, que tem um contrato com o MDH no valor de R$ 20 milhões de prestação serviços operacionais e apoio administrativo.
Segundo o MDH, a pasta pediu à empresa terceirizada a demissão de Renan e ela teria sido concretizada em 23 de abril. No entanto, o ministério não apresentou nenhum documento que provasse o ato demissionário.
Também em nota, o ministério declarou “reputar [crer] por inadmissíveis quaisquer atos de violência e agressão, tendo a ressaltar neste sentido uma série de ações de enfrentamento a todos os tipos de violência desenvolvidas no âmbito de suas pastas temáticas.”
A G4F Soluções Corporativas Ltda também foi procurada pela reportagem do Uol, mas até o momento não respondeu os questionamentos.
fonte:Istoé/reprodução 05/05/2020

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