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Ministro da Saúde, Nelson Teich não demonstrou ser muito favorável à ideia de hospitais da rede privada cederem leitos para serem utilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Em coletiva realizada na quarta-feira (6) no Palácio do Planalto, ele disse que, caso o sistema público entre em colapso, o uso de leitos privados deve ser negociado, e não fruto de uma iniciativa imposta.
Teich disse que ainda não pode fornecer um posicionamento sobre a possibilidade de estatização de leitos privados, mas adiantou que, em sua opinião, o governo federal deve adotar uma postura de negociação.
“A gente tem que ser eficiente o bastante para fazer o SUS ser capaz de enfrentar. Caso alcance o limite, tem que sentar com a saúde privada e sentar com a saúde suplementar, conversar e ver uma forma de trazer a saúde suplementar para fazer parte dessa solução de uma forma como cooperação e não como uma tomada”, disse.
A fala do ministro entra em conflito com o que havia sido dito pelo seu antecessor no cargo, Luiz Henrique Mandetta. No início de abril, o então titular da pasta havia declarado: “Se (o SUS) precisar (de leitos privados), vai usar”.
No lado oposto, o novo ministro acrescentou: “Temos que entender aqui que não estamos discutindo fila do SUS, estamos discutindo incorporar os hospitais”, afirmou Teich. Com informações do UOL.
fonte:Bahia.Ba/ reprodução 07/05/2020
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