foto:Alan Santos/PR/reprodução
Reportagem publicada nesta sexta-feira (7/8) pela revista Crusoé revela que Fabrício Queiroz, ex-assessor do atual senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e amigo de longa data do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) depositou pelo menos 21 cheques na conta da primeira dama, Michelle Bolsonaro, entre os anos de 2011 e 2018.
A reportagem teve acesso à quebra de sigilo bancário de Queiroz e aponta que os valores chegariam a R$ 72 mil. O ex-assessor está em prisão domiciliar por suposta participação em esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
O levantamento da quebra de sigilo, que foi autorizado pela Justiça, mostra que não há nenhum depósito em nome de Jair Bolsonaro nas contas de Queiroz.
O atual chefe do Executivo afirmou, ao se tornar pública a informação de que Michelle recebeu R$ 24 mil de Queiroz, que o valor seria relativo a um empréstimo de R$ 40 mil, concedido ao amigo há décadas, segundo Bolsonaro.
O levantamento também revela que o ex-assessor recebeu R$ 6,2 milhões entre 2007 e 2018. Desse total, R$ 1,6 milhão seria de salários recebidos como policial e como assessor Alerj.
Outros R$ 2 milhões teriam vindo do esquema de rachadinha, por meio de 483 depósitos de servidores do gabinete de Flávio. Ainda há R$ 900 mil depositados em dinheiro, sem identificação do depositante. O caso é investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
O Planalto não se manifestou até o momento. Informações do site Metrópoles
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