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Dia 11 de novembro, durante sua visita ao Brasil, o subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente do Departamento de Estado dos EUA, Keith Krach, fez acusações mal-intencionadas sobre a segurança da tecnologia 5G da China e espalhou mentiras políticas contra a China e empresas chinesas. São alegações que desrespeitam os fatos básicos. O seu objetivo real é caluniar a China e tentar implantar distúrbios na parceria sino-brasileira. Manifestamos veemente objeção a tal comportamento.
A chamada "rede limpa" pregada pelos Estados Unidos é discriminatória, excludente e política.
É de fato uma "rede suja", e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos
EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital. Durante muito tempo, os EUA
conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância
e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes
de organismos internacionais. Ações que constituem graves violações da privacidade e da
segurança de terceiros e representam uma verdadeira ameaça à segurança dos dados das redes
globais .
Defensora da cibersegurança, a China propôs a Iniciativa Global sobre Segurança de Dados e
sempre busca promover uma cooperação de governança global sobre o assunto, seguindo o
princípio de consultas extensivas, contribuições conjuntas e benefícios compartilhados. Não há
nenhuma legislação na China que exija as empresas a colaborar com a espionagem cibernética.
Como a maior fornecedora de equipamentos de telecomunicação no mundo e líder em 5G,
a Huawei tem mantido um excelente histórico de segurança e está disposta a assinar com
qualquer país um acordo de "anti-backdoor". Os ataques que um pequeno número de políticos
americanos fizeram contra a China são infundados e caluniosos. Seu objetivo não é, de forma
alguma, salvaguardar a segurança nacional ou a dos dados de outros países, mas cercear
as empresas chinesas de alta tecnologia, coagir outras nações a sacrificar seus próprios
interesses, servir ao "America First" e manter seu monopólio tecnológico.
A China e o Brasil são parceiros estratégicos globais, sua cooperação, sempre baseada no respeito
recíproco, igualdade e benefício mútuo, tem promovido o desenvolvimento dos dois países e trazido
benefícios ao bem-estar dos seus povos. Acreditamos que a maioria dos países, incluindo o
Brasil, vai tomar decisões objetivas de forma independente e autônoma, e por consequência,
criar regras de mercado e ambiente de negócios com parâmetros abertos, imparciais e não
discriminatórios para empresas da China e de outras nacionalidades.
fonte:Site da Embaixada da China no Brasil - 12/11/2020
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