quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Economia: Embaixador Chinês rebate acusações de políticos americanos feitas no Brasil


                                                    foto:reprodução


Dia 11 de novembro, durante sua visita ao Brasil, o subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente do Departamento de Estado dos EUA, Keith Krach, fez acusações mal-intencionadas sobre a segurança da tecnologia 5G da China e espalhou mentiras políticas contra a China e empresas chinesas. São alegações que desrespeitam os fatos básicos. O seu objetivo real é caluniar a China e tentar implantar distúrbios na parceria sino-brasileira. Manifestamos veemente objeção a tal comportamento.

A chamada "rede limpa" pregada pelos Estados Unidos é discriminatória, excludente e política. 

É de fato uma "rede suja", e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos

 EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital. Durante muito tempo, os EUA

 conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância

 e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes

 de organismos internacionais. Ações que constituem graves violações da privacidade e da

 segurança de terceiros e representam uma verdadeira ameaça à segurança dos dados das redes 

globais .

Defensora da cibersegurança, a China propôs a Iniciativa Global sobre Segurança de Dados e

 sempre busca promover uma cooperação de governança global sobre o assunto, seguindo o 

princípio de consultas extensivas, contribuições conjuntas e benefícios compartilhados. Não há 

nenhuma legislação na China que exija as empresas a colaborar com a espionagem cibernética.

 Como a maior fornecedora de equipamentos de telecomunicação no mundo e líder em 5G, 

a Huawei tem mantido um excelente histórico de segurança e está disposta a assinar com 

qualquer país um acordo de "anti-backdoor". Os ataques que um pequeno número de políticos

 americanos fizeram contra a China são infundados e caluniosos. Seu objetivo não é, de forma

 alguma, salvaguardar a segurança nacional ou a dos dados de outros países, mas cercear

 as empresas chinesas de alta tecnologia, coagir outras nações a sacrificar seus próprios

 interesses, servir ao "America First" e manter seu monopólio tecnológico.

A China e o Brasil são parceiros estratégicos globais, sua cooperação, sempre baseada no respeito 

recíproco, igualdade e benefício mútuo, tem promovido o desenvolvimento dos dois países e trazido

 benefícios ao bem-estar dos seus povos. Acreditamos que a maioria dos países, incluindo o

 Brasil, vai tomar decisões objetivas de forma independente e autônoma, e por consequência, 

criar regras de mercado e ambiente de negócios com parâmetros abertos, imparciais e não

 discriminatórios para empresas da China e de outras nacionalidades.

fonte:Site da Embaixada da China no Brasil - 12/11/2020

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