terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Do jornalista Guga Chacra para Constantino: 'Por que você não sai do sofá aí na Flórida?

A “guerra” de indiretas e diretas entre o jornalista Guga Chacra e o economista Rodrigo Constantino ganhou mais um capítulo. Desta vez, os dois discutiram sobre a cobertura da mídia no “comboio pela liberdade” contra a vacinação obrigatória no Canadá.

Nesta segunda-feira (7/2), foi declarado  estado de emergência em Ottawa, capital do Canadá. A obrigatoriedade da vacinação de condutores de caminhões revoltou os profissionais, que se juntaram num protesto que já dura vários dias. 

“Reportagem de destaque na FoxNews mostra como o comboio da liberdade no Canadá está inspirando caminhoneiros e simpatizantes em outros países. No Brasil, nossa imprensa finge que nada acontece…”, escreveu Rodrigo ao compartilhar um print da FoxNews americana.

Em resposta, o jornalista refutou o argumento de Constantino e defendeu a mídia brasileira. 

“Oi Rodrigo, a imprensa tem coberto. Por que você, que é da imprensa, não sai do sofá aí no condomínio na Flórida uma vez na vida e faz uma reportagem in loco em Ottawa? Como jornalista, me ajudou muito ter feito reportagens em Gaza, Síria, Yemen, Haiti, Líbano, Egito, Turquia”, disse. 


 

O economista seguiu confirmando que a mídia vem ocultando os protestos no Canadá. “Oi, Guga. A imprensa tem ocultado. Eu sou comentarista de opinião, não repórter. Talvez você não saiba a diferença. Duro é quando banca o repórter, mas não passa de militante esquerdista disfarçado de jornalista imparcial”, respondeu.

Em seguida, Guga respondeu Constantino. “Oi Rodrigo, também sou comentarista. Mas, normalmente, para chegar a este estágio, o jornalista passa anos ou décadas na reportagem. Fui correspondente em Buenos Aires, Oriente Médio e NY. Cobri terremoto, guerra e entrevistei líderes políticos. E você, direto para o sofá na Flórida?”, pontuou.


A polícia do Canadá anunciou que investigações criminais estão em andamento para apurar ilegalidades cometidas durante os protestos.

Milhares de caminhoneiros e apoiadores participaram do ato autointitulado "Comboio da Liberdade", que terminou com ações de vandalismo em monumentos públicos e tentativas de intimidação contra a polícia e trabalhadores da cidade.

Fonte: O ESTADO DE MINAS - 08/02/2022

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