A Defensoria Pública da União (DPU), instituição cujo papel é conceder orientação jurídica e defesa aos necessitados em todos os graus perante o Poder Judiciário, foi mais um dos órgãos a reagir à fala antissemita de Bruno Aiub, conhecido como Monark, feita em episódio do Flow Podcast.
Conforme amplamente divulgado pela mídia nesta terça-feira (8), Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil, e que a legenda ainda fosse legalizada.
Em entrevista com os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (Podemos), Monark afirmou que “a esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical. As duas tinham que ter espaço na minha opinião”. “Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei”, emendou ainda.
Em nota oficial, além de “repudiar veementemente” a declaração do podcaster, que foi desligado da plataforma em que atuava, a DPU anunciou que adotará medidas legais “para responsabilizar criminal e civilmente os envolvidos”.
“O episódio 545 do Podcast Flow retrata verdadeiro discurso de ódio por fazer apologia a ideias nazistas, racistas, preconceituosas, discriminatórias, de absoluto desprezo e intolerância contra judeus. A atual sociedade da informação, marcada pelas redes sociais, não legitima tais atos tampouco é capaz de reconstruir a história, em que mais de 6 milhões de judeus foram perseguidos e mortos, fato legitimado por discursos semelhantes de superioridade racial e exercício de liberdades individuais”, diz um trecho da nota.
Fonte: Revista Fórum - 08/02/2022
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