Ao confirmar a viagem à Rússia no início da próxima semana mesmo com a escalada das tensões na região, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na noite de sexta-feira (11/2), que a viagem ocorre “por convite, comércio e paz”.
Em dezembro de 2021, Bolsonaro foi convidado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para visitar o país. Os países integram dois fóruns: o Brics, também composto por Índia, China e África do Sul, e o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais.
“A nossa ida à Rússia também é por respeito, uma vez que fui convidado por Vladimir Putin ainda no ano passado. Nossa política externa sempre foi pela paz e respeito à soberania de outros países. O Brasil não tem problemas na América do Sul e sempre optou pelas vias pacíficas na solução de conflitos externos. Vou à Rússia por convite, comércio e paz”, ressaltou Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil.
No fim da semana, a movimentação de tropas na fronteira entre Rússia e Ucrânia colocou o mundo em alerta.
O imbróglio começou pela exigência do governo russo de que o Ocidente garanta que a Ucrânia não vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança de 30 países liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possível adesão à aliança ocidental como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).
A Casa Branca anunciou que tem informação de que Putin invadirá a Ucrânia antes do fim da Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para terminar em 20 de fevereiro.
“Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou, em comunicado, o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan.
Agenda
Bolsonaro embarca na noite de segunda-feira (14/2) e deve chegar a Moscou na terça (15/2). Bolsonaro deve encontrar o presidente russo, Vladimir Putin, em ao menos duas ocasiões: numa reunião bilateral e durante um almoço, ambos na quarta-feira (16/2).
Segundo Bolsonaro, serão tratados temas nas áreas de energia, comércio, agronegócio e defesa.
“Teremos uma agenda bem eclética. Vamos tratar de interesses dos dois países: na área de energia, comércio, agronegócio (fertilizantes) e defesa. Estará comigo, entre outros ministros, o ministro [da Defesa] Braga Netto”.
Após o evento com Putin, Bolsonaro terá uma reunião com o presidente da Câmara baixa do parlamento. Em seguida, participará de um evento com empresários locais.
Na quinta-feira (17/2), o mandatário brasileiro vai a Budapeste se reunir com o primeiro-ministro da Hungria, o líder da extrema-direita Viktor Orbán.
Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, tentou convencer o presidente a emendar uma visita à Ucrânia na sequência. Até o momento, contudo, não estão previstas agendas no país.
Ao confirmar a viagem à Rússia no início da próxima semana mesmo com a escalada das tensões na região, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, na noite de sexta-feira (11/2), que a viagem ocorre “por convite, comércio e paz”.
Em dezembro de 2021, Bolsonaro foi convidado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para visitar o país. Os países integram dois fóruns: o Brics, também composto por Índia, China e África do Sul, e o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais.
“A nossa ida à Rússia também é por respeito, uma vez que fui convidado por Vladimir Putin ainda no ano passado. Nossa política externa sempre foi pela paz e respeito à soberania de outros países. O Brasil não tem problemas na América do Sul e sempre optou pelas vias pacíficas na solução de conflitos externos. Vou à Rússia por convite, comércio e paz”, ressaltou Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil.
No fim da semana, a movimentação de tropas na fronteira entre Rússia e Ucrânia colocou o mundo em alerta.
O imbróglio começou pela exigência do governo russo de que o Ocidente garanta que a Ucrânia não vai aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), uma aliança de 30 países liderada pelos Estados Unidos.
Na prática, Moscou vê essa possível adesão à aliança ocidental como uma ameaça à sua segurança. Os laços entre Rússia, Belarus e Ucrânia existem desde antes da criação da União Soviética (1922-1991).
A Casa Branca anunciou que tem informação de que Putin invadirá a Ucrânia antes do fim da Olimpíada de Inverno de Pequim, prevista para terminar em 20 de fevereiro.
“Continuamos a ver sinais de escalada russa, incluindo novas forças chegando à fronteira ucraniana”, afirmou, em comunicado, o conselheiro nacional de segurança dos EUA, Jake Sullivan.
Agenda
Bolsonaro embarca na noite de segunda-feira (14/2) e deve chegar a Moscou na terça (15/2). Bolsonaro deve encontrar o presidente russo, Vladimir Putin, em ao menos duas ocasiões: numa reunião bilateral e durante um almoço, ambos na quarta-feira (16/2).
Segundo Bolsonaro, serão tratados temas nas áreas de energia, comércio, agronegócio e defesa.
“Teremos uma agenda bem eclética. Vamos tratar de interesses dos dois países: na área de energia, comércio, agronegócio (fertilizantes) e defesa. Estará comigo, entre outros ministros, o ministro [da Defesa] Braga Netto”.
Após o evento com Putin, Bolsonaro terá uma reunião com o presidente da Câmara baixa do parlamento. Em seguida, participará de um evento com empresários locais.
Na quinta-feira (17/2), o mandatário brasileiro vai a Budapeste se reunir com o primeiro-ministro da Hungria, o líder da extrema-direita Viktor Orbán.
Segundo o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, tentou convencer o presidente a emendar uma visita à Ucrânia na sequência. Até o momento, contudo, não estão previstas agendas no país.
Fonte: Metropoles - 12/02/2022
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