A ruralista baiana Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins publicou um vídeo em suas redes sociais pedindo desculpas pelas declarações de incitação a assédio eleitoral de empregados de empresas do setor do agronegócio. O vídeo foi publicado após a ruralista assinar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA).
No vídeo, a proprietária de terras reitera que “assédio eleitoral é crime e nenhum empregador, seja ele do agro ou de qualquer outro setor, tem o direito de interferir no voto de seus empregados.” Ela vai adiante: “Não é admissível que uma entidade de classe oriente seus associados a votar ou não votar em determinado candidato”. Por fim, cumprindo o que ficou acordado com o MPT, que definiu com ela o teor da mensagem de retratação, a ruralista afirma: “O trabalhador que se sentir coagido a votar ou deixar de votar deve denunciar o caso ao Ministério Público do Trabalho. E o empregador que cometer essa ilegalidade deverá responder judicialmente por seus atos. O voto é livre.”
Nos próximos dias, deverá começar a veiculação de um spot de 30 segundo em diversas emissoras de rádio baianas alertando empregadores e empregados sobre a ilegalidade da prática do assédio eleitoral e das consequências jurídicas que recairão sobre quem for flagrado cometendo esse tipo de atitude. A atuação do MPT no sentido de coibir essa prática se baseia em recomendação publicada antes mesmo do início da campanha eleitoral. Nela, o órgão cita a legislação e reitera a necessidade de todo empregador ou contratante de serviço respeitar o livre direito do voto e sua total inviolabilidade.
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