Investigadores querem descobrir de quem era o dinheiro utilizado para recomprar o item.
247 - O nome de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro (PL), aparece no recibo de recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos, que inicialmente foi um presente recebido por membros do governo Bolsonaro durante viagem internacional. Acredita-se que o objeto foi ilegalmente vendido no exterior. O recico, segundo agentes da Polícia Federal, é uma "prova contundente" contra Wassef, informa Valdo Cruz, do g1.
Diante da evolução da investigação sobre a venda de joias adquiridas em viagens oficiais, Wassef emitiu um comunicado alegando ser vítima de um julgamento injusto e assegurou que não participou de qualquer operação desse tipo.
Entretanto, no contexto atual, Wassef é alvo de investigação não pela venda, mas sim pela recompra do Rolex. A Polícia Federal pretende convocar Wassef para prestar depoimento e conduzir uma análise sobre a origem do dinheiro utilizado na recompra. Além disso, a PF quer saber como foi feito o pagamento, se em espécie ou por meio de transferência bancária.
A Polícia Federal contará nesse processo com a cooperação das autoridades dos Estados Unidos, onde o relógio foi vendido. A ajuda deverá facilitar a obtenção de informações relacionadas ao valor da venda e da recompra.
Wassef foi designado para realizar a recompra do Rolex nos Estados Unidos após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar que o presente fosse restituído ao erário público, já que o item não constituía um bem de natureza estritamente pessoal e não poderia ter sido incorporado ao patrimônio privado de Bolsonaro.
Embora a equipe de Bolsonaro afirmasse que o relógio estava no Brasil e seria devolvido à União, havia uma operação nos bastidores para recuperar o relógio que havia sido vendido. Após o item ter sido recuperado e entregue ao TCU, a 'operação' foi motivo de celebração por parte da equipe bolsonarista.
Fonte: Brasil 247 - 14/08/2023
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